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A despeito dos problemas extracampo, o Paraná está entusiasmado com a reta final do Paranaense. Neste sábado (4), contra o Operário, mesmo jogando no Couto Pereira, às 18h30, o time começa a caminhada do que imagina ser a melhor chance dos últimos anos para voltar a conquistar um título. “Antes mesmo do campeonato disse que brigávamos para estar entre os primeiros”, afirmou o técnico Luciano Gusso. O último título do Paraná foi o Estadual de 2006, contra o Adap Campo Mourão.

O bom momento se reproduziu durante a semana na Copa do Brasil. Depois de uma longa viagem até o interior da Bahia para jogar contra o Jacuipense, o time voltou com uma vitória por 1 a 0 e a vaga quase encaminhada para a próxima fase. Além de uma boa apresentação dos pratas da casa Ricardinho e Yan Phillipe.

Apesar dos 3 a 1 aplicados sobre o Operário em Ponta Grossa na primeira fase, Gusso não acredita em facilidade agora nas quartas-de-final, jogando em Curitiba. Primeiro, por considerar o Couto Pereira, local do jogo deste sábado, um estádio “neutro”. “Mesmo tendo torcida, não é um campo onde treinamos, por isso não é o ideal”. E, em segundo lugar, por considerar o Operário um adversário competitivo. “O jogo lá foi muito difícil e foi decidido nos detalhes.”

Montado em cima da hora para o Campeonato Paranaense, mais uma vez o Operário surpreende e chega entre os primeiros, em terceiro lugar, comendo pelas beiradas. Depois de um começo não muito bom, arrancou no final. O problema é enfrentar justamente o Paraná, justamente o único time que o derrotou em casa.

Os times

O Paraná terá a volta ao time de Lúcio Flávio e Marcos Paulo, poupados contra o Jacuipense, e do lateral Netinho. É bastante provável também que o atacante Yan Phillipe entre no segundo tempo, após a boa atuação e o gol marcado na Bahia, quarta-feira. “É uma questão de dar sequência e de não mexer muito no formato da equipe”, disse Gusso, justificando a volta dos jogadores. “Yan Phillipe ainda não tem condições físicas de jogar uma partida inteira.” Terceiro lugar na primeira fase, o Operário do técnico Itamar Schulle fez treinamentos a portões fechados e bastante mistério esta semana. Tudo para não facilitar a vida do Tricolor.

Campanha

O Paraná passou a primeira fase entre os primeiros colocados, mas a disputa acirrada o deixou em sexto após o empate com o Coritiba por 0 a 0 na última rodada, enquanto o Operário venceu o Rio Branco por 3 a 1 e terminou em terceiro.

Histórico

A maior goleada nos confrontos entre Paraná Clube e Operário aconteceu no Campeonato Paranaense de 1991. O Tricolor venceu por 4 a 0, jogando em casa. A maior goleada para o Operário também ocorreu em território paranista: 3 a 0 para o Fantasma, em um amistoso realizado no mesmo ano.

Curiosidade

Dos cinco maiores públicos da história do Paraná, quatro foram registrados no Couto Pereira. Nenhum deles contra times paranaenses: 41.995 contra o Corinthians, em 1994; 38.336 contra o São Paulo, no mesmo ano; 37.687 contra o Vasco, em 2000; e 36.223, contra o Palmeiras, em 1994.

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