
Paraná 3x0 Gurupi
O jogo: O Paraná saiu buscando o gol, pressionando o Gurupi e criando chances claras de marcar. Após boa jogada de Diego pela esquerda, Renato cabeceou para a rede. A segunda etapa continuou com o Tricolor apertando o time visitante. Em lance individual, Kelvin sofreu pênalti, que ele mesmo cobrou e ampliou. No final da partida, ainda teve tempo para Bruninho puxar um contra-ataque e deixar Douglas Packer livre para fechar o placar.
Paraná: Thiago Rodrigues; Paulo Henrique, Rafael Vaz, Rodrigo Defendi e Henrique; Anderson, Luiz Camargo (Borges) e Douglas Packer; Diego (Maicon), Kelvin (Bruninho) e Renato. Técnico: Ricardo Pinto.
Gurupi: Santos; Cleitinho, Madeira, Leivinha e Juninho; Thassio (Hemerson), Chocolate (Wellington), Lucas e Alisson; Willian e Warlei (Heder). Técnico: Luiz Carlos Nascimento.
Estádio: Vila Capanema. Árbitro: Raphael Claus (SP). Gols: Renato (P), aos 26/1º, Kelvin (P), aos 24/2º e Douglas Packer (P), aos 45/2º. Amarelos: Douglas Packer e Rodrigo Defendi (P); Santos, Madeira, Thassio, Chocolate, Willian e Heder (G). Vermelho: Heder (G), aos 46/2º. Público: 1.272 pagantes (1.545 total). Renda: R$ 23.240.
Já diziam que quanto mais tempo um time permanece sem vencer, mais próximo está da vitória. No caso do Paraná esse ditado parecia estar bem longe da realidade, com o triunfo a perder de vista, longe no horizonte. Mas cedo ou tarde, a lógica tem que prevalecer. E foi isso o que aconteceu na noite de ontem na Vila Capanema, quando o Tricolor enfim encaixou a primeira vitória do ano, sobre o modesto Gurupi-TO, por 3 a 0.
O resultado não foi bom apenas por permitir ao time avançar à próxima fase da Copa do Brasil, mas principalmente pelo ânimo renovado que a equipe conquistou. E a classificação veio justamente na estreia de Ricardo Pinto à frente do banco de reservas. Coincidência ou não, o Paraná foi diferente em relação às partidas anteriores, jogando com facilidade e rapidez.
"A alegria voltou à Vila", resumiu o técnico, dando outro significado à vitória. Mais do que isso, o treinador quis deixar claro que o resultado é fruto do trabalho que começou com o auxiliar Ageu Gonçalves, resultando no que se viu dentro de campo. "Não só a alegria, mas também voltou a vontade de jogar futebol", emendou.
Apesar do triunfo, o treinador quer espantar a sensação de que agora tudo está resolvido. Pelo contrário. Para ele, existe um longo caminho a percorrer e muito trabalho por fazer. Apesar disso, não nega que agora fica mais fácil buscar novas rendenções. "O estado de guerra e de alerta continua. Veio a primeira vitória e isso vai fazer com que o time cresça."
Douglas Packer afirmou que o resultado é fruto de uma evolução natural do time e também da filosofia do recém-chegado treinador. "Ele [Ricardo Pinto] trouxe um novo ânimo no ambiente de trabalho. A equipe está com um espírito diferente e daqui para frente será assim", indicou o autor do gol que fechou o placar.
Ricardo Pinto, entretanto, rechaça o papel de simples psicólogo. "A motivação é importante, mas como o Muricy [Ramalho, técnico do Fluminense] sempre diz, não sou motivador, sou treinador de futebol. Estou feliz com o que houve", resumiu o treinador, que já sabe como quer seus comandados contra o Cascavel, no domingo, pelo Paranaense. "Quem vier à Vila Capanema vai ver um time brigando e com vergonha na cara."
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026
Deixe sua opinião