Vindo de uma temporada frustrante e convivendo com dúvidas sobre seu futuro no tênis, Gustavo Kuerten aproveita o fim de ano para relaxar em Santa Catarina e não pensar nas quadras. Ele foi a Imbituba neste sábado e conferiu de perto a etapa brasileira do WCT, a elite mundial do surfe. O ex-número 1 do mundo disse ainda não saber que torneios disputará em 2008.
- A princípio, jogo só no ano que vem. Estou de férias e vendo o que vou fazer na próxima temporada. Este ano cheguei até Madri e, depois, vou me reunir com o Larri (Passos, treinador) para ver o calendário do próximo ano - revela.
Ao ressaltar que não voltará a jogar este ano, o catarinense de 31 anos desanima aqueles que esperavam vê-lo em Aracaju, em um evento de exibição em dezembro.
Limitado pela lesão no quadril que o afastou da briga pelas primeiras posições do ranking mundial de tênis, Guga já não surfa como antes, mas não esconde a paixão pelo passatempo preferido, que o ajuda a relaxar. No WCT de Santa Catarina, o tricampeão de Roland Garros viveu uma experiência diferente em solo brasileiro: não foi o centro das atenções do público.
- Aqui, o Kelly Slater tem um apelo muito grande. Por tudo que ele conquistou, contagia as pessoas. É um grande exemplo, é um cara que chega ao alcance de todos - diz o tenista sobre o octacampeão mundial, que já até visitou a casa de Guga.
Na hora de dar um pitaco sobre quem será o campeão do WCT este ano, o brasileiro foi politicamente correto.
- Mick (Fanning) vai acabar sendo o campeão. Mas se Kelly (Slater) ganhar, vai ser merecido.
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