O primeiro doping registrado no Brasil levou uma promessa do futebol ao ostracismo. O centroavante Cosme, do Nacional-AM, encantou o Atlético-MG ao marcar 14 gols no Brasileiro-1972. Jogando pelo Galo no ano seguinte, ele manteve o bom desempenho e sonhava em vestir a camisa da seleção brasileira na Copa de 74, na Alemanha.
O drama do jogador começou em novembro de 1973. Jogando contra o Vasco, ele acabou perdendo três dentes e na recuperação tomou vários medicamentos como antibióticos, antiinflamatórios e analgésicos. Um deles continha a proibida efedrina, detectada na urina do jogador em 18 de novembro, no confronto com o mesmo time carioca. Cosme alegou desconhecer a presença da substância e ter ingerido os remédios por indicação do médico Haroldo Lopes da Costa.
Então com 21 anos, o jogador foi condenado a seis meses de suspensão e nunca mais foi o mesmo. Após rodar por mais de 20 clubes, encerrou sua carreira em 1985 no Marília. (ALM)
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
WhatsApp
Deixe sua opinião