Chegada mais discreta, impossível. Líder do Mundial de Fórmula-1, com 94 pontos, contra 87 de Felipe Massa, segundo colocado, o inglês Lewis Hamilton, da McLaren, desembarcou ontem, às 8h45, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. O curioso é que ele chegou praticamente sem ser notado, o que motivou um comentário do inglês. "Puxa, disseram que eu era famoso no Brasil, mas não há ninguém para me receber?", disse, fazendo piada.
A brincadeira de Hamilton tem explicação. Na realidade, ele surpreendeu, chegando um dia antes do previsto. A antecipação do vôo visava exatamente a despistar torcedores, imprensa e curiosos, já que, de certa forma, por estar disputando o título com um brasileiro, Hamilton dificilmente vai escapar, ao longo da semana, do rótulo de inimigo público número 1.
Lewis poderá ser campeão mundial no domingo até mesmo com um quinto lugar, independentemente de Massa vencer a prova ou não. Sobre a pista e o clima ao redor do GP, Hamilton comentou: "Adoro correr no Brasil."
Antes de viajar, ainda na Europa, Hamilton havia alertado, em seu site, que um ano depois de ter perdido o título para o finlandês Kimi Raikkonen, na última corrida, em Interlagos, no ano passado, agora não há como prever quem será o campeão, apesar de ele ter uma vantagem de sete pontos sobre Massa. "Preciso fazer um bom tempo nos treinos, ser competitivo durante a corrida e tentar evitar um abandono de prova. Conheço a F-1 e sei que seria muito ingênuo ir ao Brasil muito confiante", declarou, preocupado em agradar à torcida verde-amarela. "Amo o povo brasileiro. Seu entusiasmo pela vida e pelos esportes a motor em geral. Ayrton Senna é meu herói de todos os tempos", finalizou.
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