Pit stop
A chave - Na 38.ª volta, Hamilton e Alonso chegaram ao fim da reta lado a lado. Com a preferência da curva, o ingês manteve a liderança.
O ás - Hamilton, que após a segunda vitória consecutiva abriu 10 pontos de vantagem para Alonso.
O barbeiro - Rubinho disse que não teve culpa no acidente que o tirou da prova na primeira curva. Mas o fato é que lá estava ele de novo.
O inglês Lewis Hamilton soube suportar a pressão de Fernando Alonso, seu companheiro de equipe na McLaren, e venceu o GP dos EUA de Fórmula 1, em Indianápolis, ontem. Foi a segunda vitória do piloto, que na semana passada havia subido ao topo do pódio no Canadá.
Nas 73 voltas da corrida, a escuderia inglesa confirmou o domínio que exerceu em todos os treinos. Hamilton e Alonso não foram incomodados pelos adversários durante toda a prova e fizeram a segunda dobradinha da equipe no ano a primeira aconteceu em Mônaco.
A prova foi marcada pelo grande número de disputas, sobretudo na reta principal do circuito. A principal delas aconteceu na 38.ª volta, quando Fernando Alonso e Lewis Hamilton chegaram lado a lado à freada da primeira curva. Com a preferência, o inglês manteve-se na ponta, de onde só saiu durante as duas paradas que fez no box.
As chances de vitória de Hamilton aumentaram quando, ainda na tentativa de chegar à liderança, Fernando Alonso errou e saiu da pista. O espanhol retornou ao traçado, mas não conseguiu mais acompanhar o ritmo e teve de antecipar sua segunda parada nos boxes.
A costumeira confusão na primeira curva do GP voltou a acontecer e tirou três pilotos da prova logo no começo: Ralf Schumacher, David Coulthard e o brasileiro Rubens Barrichello, da Honda, que havia largado em 15.º.
"Fiz uma boa largada, e já tinha passado o Jenson [Button] e o [Nico] Rosberg. Decidi ir por fora para passar o Ralf, porque no lado de dentro da curva fica uma confusão. Eu freei retinho e o Ralf veio para cima do meu carro e me jogou para cima de outro piloto, que nem sei quem era. Aí quebrou a suspensão", afirmou Rubinho.
A Felipe Massa e à Ferrari coube garantir as duas posições seguintes. O brasileiro venceu a disputa com Kimi Raikkonen pelo terceiro lugar e subiu ao pódio, mas viu a aproximação do finlandês no trecho final da prova. Mesmo assim Massa cruzou a linha de chegada na terceira posição, com 2s5 de vantagem para o companheiro de equipe.
Outro finlandês, Heikki Kovalainen, levou a Renault à quinta posição. Jarno Trulli foi o sexto com a Toyota e Mark Webber, da Red Bull, chegou em sétimo.
O estreante Sebastian Vettel, que substitui Robert Kubica na BMW, chegou em oitavo e entrou para a história da categoria. Aos 19 anos, tornou-se o piloto mais jovem a marcar pontos em uma corrida o recorde anterior pertencia a Jenson Button, que pontuou pela primeira vez aos 20 anos e 2 meses.
Com a vitória em Indianápolis, Hamilton chega a 58 pontos no Mundial, dez a mais que Fernando Alonso. Felipe Massa, com 39, ocupa o terceiro lugar. Kimi Raikkonen é o quarto, com 32.
A F-1 volta à pista no dia 1.º de julho para o GP da França, em Magny-Cours.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Governo Lula impulsiona lobby pró-aborto longe dos holofotes
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Deixe sua opinião