Pedra fundamental da estátua foi lançada em 1922| Foto: AFP PHOTO / ANTONIO SCORZA

Silverstone– Lewis Hamilton passou ontem por mais uma prova crucial em sua curta carreira na F-1. E, como tem acontecido desde sua estréia na categoria, há oito GPs, foi aprovado com louvor.

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Diante dos fanáticos torcedores que lotaram as arquibancadas de Silverstone, cravou a pole para o GP da Inglaterra, que acontece hoje, às 9 horas, e em nenhum momento se deixou abater pela pressão de correr pela primeira vez em casa.

E pressão não faltou no treino que definiu o grid da etapa britânica. Em quarto até os últimos minutos da sessão, Hamilton sabia que precisava levar sua McLaren ao limite para conseguir a pole. E foi justamente isso que fez.

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"Nas últimas curvas eu sabia que estava acima três décimos ou algo parecido. Quando você tem esse tipo de pressão, ver os torcedores nas arquibancadas é fantástico", disse o inglês, que pela terceira vez nesta temporada vai largar em primeiro. "Eu cruzei a linha de chegada e podia ouvir todo mundo do lado de fora."

A disputa pela pole parecia mesmo estar entre o bicampeão e a dupla ferrarista Felipe Massa e Kimi Raikkonen. O brasileiro e Alonso foram para a volta rápida juntos. Massa fechou as duas primeiras parciais com tempo melhor, mas o espanhol conseguiu ficar à frente e com a pole provisória.

Mas não teve tempo nem de comemorar, já que Raikkonen baixou o tempo na seqüência, apesar de uma escapada no fim de sua volta. E quando as posições pareciam já estar definidas, Hamilton fez sua mágica. "Fui para o tudo ou nada. Estou muito empolgado para a corrida", disse.

Raikkonen sai em segundo, seguido por Alonso e Massa. "Não sei se o público conseguia me ouvir, mas eu estava gritando tão alto quanto eles no capacete", afirmou o novato, líder do campeonato, que foi aplaudido em pé pelos torcedores. Hamilton é o primeiro inglês a conquistar a pole em Silverstone desde Damon Hill, em 1996.

A pole do inglês serviu também para desviar o foco da categoria do escândalo de espionagem que envolve a McLaren. Mike Coughlan, projetista chefe da equipe, é acusado de ter recebido um pacote contendo dados confidenciais da Ferrari de Nigel Stepney, ex-chefe dos mecânicos do time italiano, que foi mandado embora na semana passada após ser descoberto.

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Na TV: GP da Inglaterra, às 9 horas, na RPC TV.