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Ao tentar refutar um possível clima ruim no Goiás, supostamente causado por ciúme pela chegada do atacante Fernandão, o técnico Hélio dos Anjos acabou adotando um discurso polêmico. "O que en­­tendo de inveja de homem para ho­­mem é frescuragem, viadagem. Eu não trabalho com homossexual, não tem viado no meu grupo", bradou, na quarta-feira à noite, so­­ando homofóbico. Mais tarde, o treinador mudou o tom da bronca e admitiu ter se expressado mal. Re­­velou ainda que não teria problemas em trabalhar com homossexuais, desde que tivessem comportamento profissional. "Quan­­do disse frescuragem, viadagem, foi na linguagem do futebol. Não tem nada a ver com a opção sexual de ninguém", falou. Não escapou de críticas do presidente da Asso­­ci­ação Brasileira de Gays, Lés­­bicas, Bis­­sexuais, Travestis e Tran­­se­­xuais, Toni Reis: "Foi uma declaração extremamente preconceituosa. In­­feliz­mente ainda existem pessoas que têm esse pensamento antigo e não aceitam a opção sexual de cada um".

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