O meio-médio Flávio Canto e o peso pesado Daniel Hernandes foram campeões na Copa do Mundo de Praga, disputada neste domingo. O resultado deu ao Brasil o título geral da etapa. Hernandes venceu três das quatro lutas por ippon (a outra foi waza-ari), passando por dois atletas entre os sete melhores do último mundial do Cairo, em 2005, entre eles o medalhista de bronze Lasha Gujejiani.
Já Canto, que em duas fases da Copa do Mundo subiu ao degrau mais alto do pódio duas vezes (na Super Copa de Hamburgo, semana passada, e agora), fez cinco combates na República Tcheca. Seus dois ippons foram de chave de braço.
- A gente sempre sonha com a medalha de ouro, mas estes dois ouros, um numa Super Copa do Mundo e outro numa Copa do Mundo, em dois finais de semana seguidos e com tanta gente forte foram mais do que imaginava! Acho que estou numa maré de muita sorte. Quando as coisas dão certo desta maneira, é agradecer a Deus e ir em frente - disse Canto, que deve ser confirmado líder do ranking da União Européia de Judô, no meio-médio, passando o campeão mundial Guillaume Elmont. O meio-leve João Derly já é o primeiro da lista em sua categoria.
Alexsander Guedes (médio) e Alex Aguiar (meio-pesado), que também lutaram neste domingo, saíram na repescagem. Aguiar perdeu para o georgiano George Kizilashvili e, na repescagem, foi derrotado pelo lituano P Ferjan. Já Guedes foi derrotado por koka (3 a 1) pelo holandês Mark Huizinga. Na repescagem, passou pelo polonês Krzysztof Welglarz (que não lutou) e, em seguida, foi derrotado por J. Borodavko, da Letônia, por koka no golden score (o golpe de ouro da prorrogação).
A exemplo do que aconteceu na Super Copa de Hamburgo, Canto superou todos os atletas que subiram ao pódio: os terceiros colocados Illya Chymchyuri, da Ucrânia, e o georgiano Grigori Mamrikishvili. O estoniano Aleksei Budolin, porém, a quem o brasileiro derrotou na campanha do bronze de Atenas 2004, acabou desistindo de lutar a final devido a uma lesão no ombro.
Daniel Hernandes, por sua vez, fez valer o treinamento específico da semana, elaborado em conjunto com o técnico Luiz Shinohara. Seu taniotoshi (técnica em que o atleta calça a perna do adversário por trás e o arremessa para trás) foi fundamental em três das quatro vitórias.
- Esse é um dos meus golpes mais fortes e consegui usá-lo nos momentos certos. Eu e o Jun (técnico Luiz Shinohara) conversamos sobre o momento certo de aplicá-lo e a tática acabou dando certo - disse o peso pesado paulistano, que passou pelo medalhista de bronze no Mundial 2005, Lasha Gujejiani, e pelo estoniano Martin Padar (sétimo na categoria absoluto em 2005).
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