
Atleticanas
Não vem
Paulo Rink, diretor de Relações Internacionais do Atlético, confirmou que recebeu um e-mail de um empresário ligado ao italiano Vieri e respondeu dizendo que o Atlético teria interesse em conversar sobre a vinda do jogador, de 35 anos. Porém, não houve novo contato e a transação está descartada. Especula-se que Vieri, recém-casado com uma brasileira, deseja receber R$ 120 mil mensais.
Time
Geninho não vai antecipar a formação que inicia o Atletiba. Júlio César e Wallyson disputam vaga no ataque; Fransérgio e Julio dos Santos, no meio. Os Julios estão em vantagem.
Arena só para sócios
O Atlético anunciou ontem que até o setor Brasílio Itiberê, que só será inaugurado em julho, já possui todas as cadeiras vendidas.
Alviverdes
Suspense
O treino de ontem à tarde, no Couto, foi realizado às escondidas, o que causou até uma certa confusão na hora de apresentação de René. Jornalistas tiveram de entrar pela garagem do estádio para chegar até a sala de imprensa.
Escalação
O mistério se deve às várias possibilidade de escalação. A equipe deverá ser escolhida pelo auxiliar Édison Borges e todas as dúvidas estão no meio e ataque. O provável time: Vanderlei; Cleiton, Rodrigo Mancha e Felipe; Márcio Gabriel, Willian, Pedro Ken, Marcelinho Paraíba e Carlinhos Paraíba; Marcos Aurélio e Ariel (Marlos) (Leandro Donizete) (Renatinho).
Auxiliar
Com René Simões chegou também seu auxiliar Alfredo Montesso.
Eles viveram a glória de marcar o gol do título paranaense em cima do maior rival. Os alviverdes Tuta e Henrique Dias calaram o Joaquim Américo nas finais de 2004 e 2008. Os rubro-negros Gustavo e Lima fizeram explodir a Baixada em 2000 e 2005. Após experimentarem o auge do futebol local, os quatro últimos heróis dos Atletibas decisivos na Arena compartilham agora a incômoda coincidência do ostracismo.
Gustavo, Tuta e Henrique Dias estão sem clube; enquanto Lima tem poucas chances na equipe principal do Atlético.
A conquista paranaense encorpa o currículo que os três desempregados esperam apresentar em breve para um futuro patrão. Na lembrança, o feito parece ter ainda mais peso.
"Nem o título brasileiro pelo Atlético foi tão marcante. Era o primeiro estadual na nova Baixada. A cobrança era enorme para não deixarmos eles serem campeões no nosso estádio novinho", relembra o zagueiro Gustavo, responsável por salvar o reduto atleticano.
Antes do sucesso, um sufoco. Foi ele quem afastou a bola que resultou no gol de Leandro Tavares. Aquele peso o atormentou até os 32 minutos do segundo tempo, quando marcou de cabeça "Fiquei maluco na comemoração, fiz um monte de coisas, tirei a camisa e acabei até expulso", recorda.
No duelo de amanhã, não hesita em apontar o favoritismo do seu ex-clube: 2 a 0 com gols do amigo Marcinho e de Julio dos Santos.
Tuta é mais democrático. Por ter jogado nas duas equipes, seu palpite é um empate. Ex-São Caetano, o jogador estava esta semana em Curitiba para resolver problemas particulares, enquanto espera a definição do seu futuro em campo. Ele, então, aproveitou para relembrar o clássico de 2004.
"Precisávamos só do empate, saímos na frente, mas eles viraram. A torcida pegava no meu pé por eu ter ido para o Coritiba", comenta, para justificar o sinal de silêncio feito na comemoração do gol. O gesto virou até símbolo de campanha publicitária do Coxa em 2007.
No ano passado, nova festa verde-branca. Assim como fizera no título da Série B, Henrique Dias entrou em campo para se consagrar com um gol decisivo. "Fiz os dois último gols mais importantes do Coritiba", orgulha-se o Iluminado, como foi chamado à época. Herói de ontem, hoje aguarda uma transferência incerta para algum clube do México.
Do quarteto que já foi decisivo, apenas Lima tem carteira assinada e a chance de reviver amanhã o êxtase de ser o protagonista do maior clássico local.
"Em 2005, a torcida não gostava de mim por ter passado pelo Coritiba. Foi bacana porque naquele jogo eu ajudei evitar o gol deles e a consagração veio com o gol do título, a última conquista do Atlético", relembra.
Com contrato apenas até 31 de maio, ele não foi procurado pela diretoria ainda. "Já pensou entrar e marcar o gol do título de novo e ainda carimbar o centenário deles? Ia ficar mais fácil de permanecer aqui", brinca e torce o jogador.
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