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As poucas horas de descanso para comemorar a vitória no clássico sobre o Paraná foram de tensão para o zagueiro Manoel, do Atlé­­ti­­co. O jogador foi perseguido e ameaçado por um homem em um Gol prata, na noite de domingo, até a entrada do CT do Caju. A polícia foi chamada, mas o motorista do veículo já havia ido embora.

A caminho de Vilhena, Manoel não deu entrevistas. Coube a clube, empresário e polícia dar explicações, algumas desencontradas. O primeiro ponto de conflito foi quanto ao horário. Enquanto a PM dizia ter sido acionada às 20 horas, o Atlético falava em meia-noite. Prevaleceu a informação do clube.

A mesma concordância não existiu quanto ao motivo da perseguição. Segundo Ocimar Bolice­nho, era apenas um homem em­­briagado, que dizia estar armado, causando tumulto na frente do CT do Caju. A PM cravou que o problema era com Manoel.

"A polícia foi acionada porque o homem queria invadir o CT para ‘pegar’ o jogador profissional de nome Manoel. Mas ao chegar lá já não havia mais ninguém. Por uma hora os policiais buscaram o suspeito na região, mas ele não foi encontrado", informou Márcia Santos, assessora da polícia.

Uma outra versão, de que a briga seria por causa de uma mulher, foi rebatida por Neco Cirne, empresário do atleta. Ele diz ter conversado com o camisa 3, que, segundo ele, está bem e sem traumas.

"O Manoel está tranquilo. Com certeza deve ter sido um torcedor querendo fazer cobranças. Quando o jogador começa a despontar, está sujeito a isso. Não acredito que ele tenha se envolvido em confusão com outro fundo. Ele é muito sossegado para isso e sempre tem orientação de jogadores mais experiente do Atlético", assegurou Cirne, também empresário de Paulo Baier.

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