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Os dois homens armados que apareceram no Estádio do Trabalhador durante o amistoso entre Vasco e Portuguesa-RJ no último sábado, em Resende (RJ), são policiais do setor de Inteligência do próprio 37º Batalhão da Polícia Militar, responsável pela segurança da partida. Quem garante é o coronel Seabra, relações-públicas da PM.

- Eles estavam ali por determinação do comandante, o coronel Celso de Oliveira. O coronel foi comunicado de que ocorriam problemas no estádio e destacou os dois, que no dia estavam em outra missão em Resende: acompanhar o trabalho da Força Nacional - explica o coronel Seabra, sem revelar a identidade dos policiais.

A confusão começou após denúncias de assaltos nas arquibancadas. Para Seabra, os problemas não teriam acontecido se os policiais estivessem presentes desde o início da partida.

- A PM não foi comunicada de que haveria um evento dessa natureza. Os organizadores não socilitaram patrulhamento. Depois policiais fardados chegaram porque houve a informação de que estavam ocorrendo problemas. Se houvesse algum policial no local, não teria deixado entrar pessoas com artefatos explosivos.

Depois de ter afirmado ao jornal "O Dia" que a situação precisava ser investigada, o relações públicas diz que, apesar dos assaltos e da presença de homens armados, não houve violência no local.

- O que houve foi roubo mediante ameaça de alguns marginais. Qual foi a violência? Lamentamos que pessoas tenham sido roubadas, mas não justifica a reportagem enorme, dizendo que foi um fato vergonhoso - reclama.

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