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O capitão Jéci traçou a estratégia coxa: vencer em São Caetano  e buscar a vaga no Nordeste | Antonio More/ Gazeta do Povo
O capitão Jéci traçou a estratégia coxa: vencer em São Caetano e buscar a vaga no Nordeste| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo

São Caetano x Coritiba

São Caetano do Sul, 17h

Estádio: Anacleto Campanella. Árbitro: Wagner Reway (MT). Auxs.: Vinícius da Vitória Nascimento (RJ) e Vinícius Barone Pampurre (RJ).

São Caetano: Luiz; Artur, Marcelo Batatais, Anderson Marques e Fernandinho; Moradei, Augusto Recife, Éverton Ribeiro e Aílton; Eduardo e Henrique Dias.Técnico: Toninho Cecílio.

Coritiba: Édson Bastos; Jéci, Cleiton e Lucas Mendes; Fabinho Capixaba, Leandro Donizete, Léo Gago, Rafinha e Triguinho; Enrico e Leonardo.Técnico: Ney Franco.

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Ao entrar em campo hoje, no ABC Paulista, para pegar o São Caetano, às 17 horas, o Coritiba poderá escolher qual estatística seguir. Se fica preso ao fato de que nunca venceu o adversário fora de casa ou se fia nas sete vitórias que teve como visitante nesta Segun­­do­­na. O número de triunfos é o maior da competição, ao lado de outros dois componentes do G4: América-MG e Bahia. Líder com 60 pontos – a seis do número mágico do acesso – o Coxa quer sobrepor esse ín­­dice à fama de algoz do Azulão, 11.º colocado com 41 pontos.

"Nossa equipe conseguiu algumas vitórias fora de casa, que ajudam a estar na liderança do cam­­peo­­nato. E o pensamento é esse, esquecendo isso dos números contra o São Caetano", disse o técnico Ney Franco. Será também a primeira de duas partidas fora de casa, em uma sequência de cinco jogos em 15 dias – desgaste à vista. "Estamos trabalhando como uma equipe profissional tem de trabalhar com esses problemas. Mas isso de viagens, acho que já estamos bem calejados por tudo que viajamos no primeiro turno", afirma o treinador.

A sequência em Joinville, se levou ao desgaste que ocasionou o pior momento do Coxa na competição (cinco derrotas nos últimos sete jogos do turno), deu também experiência ao Alviverde em como jogar longe de casa. "Não só no Na­­cio­­nal, mas no Estadual também. [Foi importante] A experiência de montar o time com muitos jogos fora de casa. Acho que pegamos um know-how com tudo isso", avaliou Ney Franco.

Na Série B, o Coxa só atuou em casa mesmo na 22.ª rodada, contra a Portuguesa. Para o zagueiro e capitão Jéci, hoje o Coritiba não vê diferenças entre jogar dentro ou fora de casa. "Acho que a gente colocou na cabeça no início do campeonato que, como íamos jogar dez partidas em Joinville, tí­­nhamos de estar preparados psicologicamente. O segredo foi esse e por isso temos esse sucesso."

O goleiro Édson Bastos vê outro motivo para o sucesso como visitante. "Às vezes, jogando fora de casa, você pode jogar no erro do adversário. Você pega um time mais aberto, com a obrigação de vencer também, e aí acaba facilitando." A prova virá agora, com um adversário historicamente complicado e outro, na terça, de porte: o Bahia. "Uma equipe que tem o objetivo de ser campeã tem de pontuar dentro e fora ", diz Bastos. Precisando de dois triunfos para comemorar o acesso matemático, difícil não associar um jogo ao outro. Até na estratégia: "Com um resultado bom em São Caetano, tem tudo para ir lá para cima [no Nordeste] trabalhar o resultado", revela Jéci.

Cleiton agradece ao Azulão

Se alguém no Coritiba tem mo­­tivos para gostar do São Caetano, esse alguém é o zagueiro Cleiton. Foi a partir de uma derrota para o Azulão em Joinville (2 a 1) que o Coxa engatou uma série de tropeços que acabaram com a entrada dele no time. A mudança de esquema tático reequilibrou o Alviverde e deu ao defensor uma chance que ele esperava desde 2009, quando Cleiton viu a queda à Segundona do banco de reservas.

No início do ano, um empréstimo para o Botafogo-SP mudou tudo. "Apareceu essa oportunidade no começo do ano, de jogar o Paulistão. Eu vi a chance de jogar um campeonato forte e voltei de uma forma melhor e conseguindo aproveitar as oportunidades", conta.

A saída dele foi algo pedido pelo técnico Ney Franco na remodelagem do elenco. "O Cleiton é um jogador que foi emprestado com um objetivo: vê-lo jogar. E nada melhor do que no Campeonato Paulista. Ele, o João [Henrique, meia], o [meia Rodrigo] Pontes... a gente observou e, desses atletas, achei que ele me atenderia. Está fazendo o que a gente imaginava", revela o treinador. Uma espécie de vestibular, que botou o zagueiro entre os principais jogadores da campanha coxa na Segundona.

Ele, aliás, é um dos poucos do time titular que já tem permanência garantida para 2011 – salvo alguma nova negociação. "Tenho contrato a cumprir [até o final de 2011]. Caso apareça algo, clubes da Europa, a gente pode pensar. Mas eu quero disputar a Primeira Divisão aqui."

Ao vivo

São Caetano x Coritiba, às 17 horas, no PFC e no tempo real da Gazeta do Povo.

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