Não foi só a torcida do Palmeiras que pôde matar saudade dos seus craques na partida de despedida de Alex na noite de sábado (28), no Allianz Parque, em São Paulo. O torcedor do Atlético também reviu pela televisão um ídolo que há muito não tinha notícias: o ex-atacante Oséas, que antes de ser campeão da Libertadores pelo time paulista, em 1999, marcou época no ataque do Atlético ao lado de Paulo Rink nos anos 90.
Oséas vive hoje em Salvador, Bahia, longe do futebol. Tem se dedicado aos negócios. “Eu estou só administrando as coisas que a bolinha me deu. Hoje eu me considero um administrador”, disse.
Quem assistiu ao jogo de sábado pela televisão pôde perceber que pela forma física, o antes centroavante trombador, que participou da campanha de acesso do Furacão na Série B de 1995, teria dificuldade hoje de repetir a cena de escalar o alambrado para comemorar um gol, como fez no Atletiba do ano seguinte, ainda na velha Baixada. Entretanto, uma coisa segue inconfundível: as tranças, mesmo que a parte da frente da cabeça já não tenha mais tanto cabelo.
Oséas confessou que não tem acompanhado muito o Atlético ultimamente. Mas deixou claro que está na torcida para que o Furacão se recupere - com a derrota por 1 a 0 para o Londrina domingo (29), o Rubro-Negro terá de disputar o torneio da morte para fugir do rebaixamento no Paranaense. “Eu sei que o Atlético não está atravessando uma boa fase, mas futebol é isso. Às vezes você está em cima, às vezes em baixo. Como eu joguei lá bastante tempo, fico na torcida para que o Atlético saia dessa situação”, afirmou.
Sobre Alex, com quem jogou contra nos tempos de Atlético, com o camisa 10 no início da carreira no Coritiba, e junto no Palmeiras, Oséas é enfático ao falar que era muito melhor ter o meia no mesmo time. “Tive o prazer e o privilégio de jogar ao lado do Alex no Palmeiras. Ele me deixou várias vezes na cara do gol”, recorda. “Foi um prazer [participar da festa a Alex]. Fico contente de ter sido convidado para essa grande festa, de jogar em um estádio desse tão bonito e de rever os amigos”, finaliza.