A camisa celeste não irá circular pelos gramados da Alemanha. Com a derrota na repescagem para a Austrália, o Uruguai será o único campeão mundial (venceu em 30 e 50) ausente do torneio. Na derrocada uruguaia, no Estádio Olímpico de Sydney, uma derrota por 1 a 0 no tempo normal, empate na prorrogação e decisão por pênaltis. Rodriguez e Zalayeta desperdiçaram as cobranças, desperdiçando a vaga no Mundial. Aloisi converte a penalidade decisiva.
De imediato vieram as críticas e lamentações. Em entrevista por telefone à Gazeta do Povo, o ex-jogador Pedro Rocha, 63 anos, desabafou. "Precisa haver uma reestruturação no comando do futebol uruguaio. Caso contrário, irá sumir do mapa", disse ele que jogou quatro Copas consecutivas entre 1962 e 74.
"Existe uma renovação, mas não há uma política séria. É uma pena. Agora vai a Austrália, que ninguém respeita", completou, indignado. Pedro Rocha defendeu o Coritiba entre 1978 e 79 e se notabilizou no meio-de-campo do São Paulo no início dos anos 70.
A mesma reação teve Hugo de Léon, 47, capitão gremista no título do mundial interclubes de 1983. Em Montevidéu, o ex-zagueiro falou à reportagem sobre o reflexo da eliminação. "Espero que seja um capítulo fechado na história do meu país", falou. Não faltaram ataques à atual gestão da Associação de Futebol Uruguaia sob o comando de Eugenio Figueredo. "Os dirigentes não mandam nada. Há uma empresa que comanda tudo. A seleção está sendo privatizada. Isso terá de mudar logo", soltou.
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