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Ronaldo e Grafite passaram desde ontem a ter duas coisas em co­­mum. Ambos estão na lista dos jo­­gadores brasileiros mais bem pagos do mundo – conforme le­­vantamento do site português Fu­­tebol Finance (ver tabela). Também expuseram, sem timidez alguma, o desejo de disputar a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul.

O camisa 9 do Corinthians – que nas cifras perde para outros atacantes que concorrem por uma vaga no Mundial, vide Robinho, Ronaldinho e Ricardo Oliveira – declarou que vai pedir ao técnico Mano Menezes para jogar no domingo, contra o Goiás, pelo Brasileiro. Motivo: chamar a atenção de Dunga.

"Agora é a hora de eu correr atrás do tempo perdido, esses dois meses parado, voltar e com o objetivo de chegar à seleção", afirmou o Fenômeno, em entrevista à Rádio Bandeirantes. O atacante é o 15.º melhor salário entre boleiros do país, com 300 mil euros mensais.

Até 11 de outubro, quando a se­­le­­ção brasileira enfrenta a Bolí­­via, em La Paz – três dias depois, recebe a Venezuela, em Campo Gran­­de, no encerramento das Elimi­­na­tórias –, o Timão fará quatro parti­das, contra Goiás, São Paulo, Atlé­tico e Fluminense. E Ronaldo es­­pera jogar todos para mostrar a Dunga que pode, ao menos, compor o grupo.

A situação de Grafite é parecida. Na remuneração, o centroavante do Wolfsburg fica na 24.ª posição entre os 27 nomes citados pela Futebol Finance, com 250 mil euros/mês. Perde ainda para Ale­xandre Pato e Amauri, além do próprio Ronaldo. Mas conta com os números dentro de campo – na es­­treia da Liga dos Campeões, por exemplo, marcou três gols na vitória do time alemão por 3 a 1 contra o CSKA, terça-feira.

Com o sucesso europeu, ele soltou: "Estou muito feliz. Espero jo­­gar na Copa do Mundo. Restam alguns poucos jogos até lá, e quero fazer parte da seleção brasileira", disse ele, que tem recebido elogios até mesmo dos adversários do Wolfsburg. "Ele é um atacante de primeiro nível mundial", afirmou o espanhol Juande Ramos, técnico do CSKA.

Grafite jogou apenas uma vez com a camisa do Brasil. Ele marcou um dos gols da vitória por 3 a 0 so­­bre a Guatemala, em 2005, quando ainda defendia o São Paulo. O amistoso, disputado no Pacaembu, em São Paulo, marcou a despedida de Romário da seleção.

"Foi a realização de um sonho fazer três gols no meu primeiro jo­go na Liga dos Campeões. Essa é a vida do atacante, tinha passado três jogos sem marcar, mas agora deu certo", comentou Grafite, sem esquecer de mandar mais um recado para o técnico Dunga. "Estou trabalhando bastante para conseguir chegar à seleção brasileira."

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