A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) não inscreveu a principal atleta do país na prova mais importante do Mundial de Ginástica Rítmica. Inscreveu duas atletas e, quando foi inscrever a terceira, Angélica Kvieczynski, não havia mais vagas para que ela participasse de duas das quatro apresentações. Assim, Angélica ficou fora de duas provas do Mundial. Segundo ela, "ato falho" de algum funcionário da CBG. Não quer entrar em conflito, garante que a terapia não a permite levar o problema para o tablado, mas claramente se sente prejudicada. "Se eu dando resultado erram, imagine se não dou?!", questionou.
O que aconteceu para você ficar de fora de duas provas do Mundial?
Me disseram que houve uma confusão na hora das inscrições. O regulamento mudou. Antes podia-se levar três ginastas e 12 apresentações, ou seja, quatro aparelhos cada uma. Com a mudança, três podiam ser inscritas, mas apenas 10 apresentações: duas fazem quatro e uma faz dois.
E por que justo você ficou de fora?
As inscrições foram feitas em ordem alfabética pelo sobrenome, como acontece nas competições internacionais. Desse modo, eu fui a última, assim sobrando dois aparelhos.
Você perdoou a CBG? Será que ninguém leu o regulamento?
Não é uma questão de perdoar e, sim, entender e pensar nas próximas competições. Com certeza, isso não mais acontecerá. As inscrições foram feitas como normalmente fazem em competições internacionais, em ordem alfabética pelo sobrenome, e acabou acontecendo. Meu sobrenome, com K, veio depois.
Alguém da CBG perguntou o que poderia fazer pra minimizar o "prejuízo"?
Tentaram explicar. O que posso lhe dizer é não foi feita a inscrição, não pude apresentar o que podia, e aceitei as desculpas quando disseram que tentaram consertar. Para mim, se pediram ou não, confesso que não importa muito, senão de nada adianta meu tratamento. O que quero é ficar, porque se dando resultado erram, imagine se não dou?!
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