O técnico Dorival Júnior disse categoricamente que não queria saber de show, e sim de vitória contra o Ituano. Mas qual palavra, se não show, para descrever o que o Santos fez no domingo? Os 9 a 1 comprovam a vocação ofensiva de um time que resgata o gosto pelas goleadas.
O time da Vila Belmiro chegou aos 60 gols no ano em 18 partidas - média de 3,3 por partida. Foram 45 em 15 jogos no Campeonato Paulista e outros 15 em três na Copa do Brasil. Nas últimas quatro partidas, a média dobrou: foram 26, o que dá 6,5 por jogo: dez contra o Naviraiense, três na derrota para o Palmeiras quatro no Remo e nove no domingo.
Se quando enfrenta um rival parelho o Santos ainda mostra que não é imbatível (empatou com a Portuguesa e perdeu para o Palmeiras), quando o adversário é um time fraco a goleada é iminente.
"É mais uma goleada, e não queremos tirar o pé", disse Paulo Henrique Ganso ainda no intervalo, quando o time já vencia por 4 a 1. Na ausência de Neymar, que estava suspenso, e Robinho, que contundido viu a exibição de gala de seus companheiros das cadeiras do Pacaembu, o meia foi o maestro do time.
Na próxima rodada do Campeonato Paulista, o Santos recebe o Botafogo de Ribeirão Preto, no Estádio da Vila Belmiro, na quinta-feira, às 21 horas. Será que a equipe conseguirá marcar muitos gols.
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