A disputa com duas equipes cariocas para escapar do rebaixamento, aliada aos erros do trio de arbitragem exatamente na partida contra o Botafogo, um adversário direto, está deixando o Coritiba preocupado fora de campo. Mesmo que não admita o temor por um complô, o clube irá pedir ao presidente da Federação Paranaense de Futebol, Hélio Cury, que faça uma reclamação formal à comissão de arbitragem, na CBF. Além disso, o Alviverde quer a escalação de árbitros "mais gabaritados" para apitar as últimas quatro partidas no Brasileiro.
"Vou conversar com o presidente da federação. A CBF atende prioritariamente por intermédio das federações. Não vou pedir para beneficiar o Coritiba, mas para não prejudicarem. Queremos árbitros de qualidade. Que tenham condições de apitar sem prejudicar ou ajudar ninguém", afirma o diretor de futebol do clube, João Carlos Vialle, que deve se reunir hoje com Cury.
O dirigente reclama principalmente de dois lances que teriam sido capitais para a derrota do Coxa para o Botafogo, por 2 a 0, no domingo. O primeiro deles, o do segundo gol dos cariocas, quando Lúcio Flávio recebeu em posição de impedimento, puxou a bola mais para o centro da área e chutou sem dar chances para Vanderlei. O gol esfriou a reação do time do Alto da Glória, que pressionava. A outra jogada ocorreu já no fim da partida, quando Thiago Gentil foi derrubado dentro da área, mas o árbitro do Distrito Federal, Wilton Pereira Sampaio, marcou apenas falta fora dela.
Mas a coincidência de erros desse tipo terem prejudicado exatamente os adversários de Botafogo e Fluminense ontem Carlos Eugênio Simon foi afastado do Brasileirão por anular o gol do Palmeiras contra o Tricolor Carioca , no fim de semana, não seriam a preocupação de Vialle, ao menos no discurso.
"Não tem nada de complô, é incompetência mesmo. Se tem complô contra nós, tem complô contra o Palmeiras. Anular aquele gol do Obina foi brincadeira. Eles (a comissão de arbitragem) têm de analisar bem essas situações", pede o dirigente.
Com a derrota para o Botafogo, o Alviverde aumentou o risco de cair para a Segunda Divisão no ano em que comemora o seu centenário. Agora são 11%. Contudo, o que mais preocupa é a tabela, que é mais difícil que a de seus dois adversários.
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