O Milan abre hoje uma cruzada contra o racismo no futebol europeu. O presidente do clube, Silvio Berlusconi, disse esta semana que, caso o jogador Kevin-Prince Boateng seja vítima de manifestações racistas outra vez, seu time deixará o campo novamente, não importa a partida. Às 12 horas, a equipe de Milão recebe o Siena. No amistoso com o Pro Patria, time da Quarta Divisão italiana, ontem, o jogador se retirou após a torcida rival dirigir-lhe ofensas racistas. Seus companheiros o seguiram.
A Federação Italiana de Futebol (FIGC) anunciou que vai investigar o caso. Boateng foi alvo do apoio de várias pessoas ligadas ao futebol, incluindo o ex-jogador Lilian Thuram. O francês, que jogou na Itália por Parma e Juventus, observou que foi "a primeira vez que um grande clube assumiu a responsabilidade de tomar um passo tão decisivo". "Indiferença prevalece na maioria dos casos", disse Thuram à Gazzetta dello Sport.
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
Igreja e direita francesa criticam cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
Dois cientistas católicos históricos que vale a pena conhecer
Deixe sua opinião