O ciclismo paranaense e brasileiro perdeu José Rubens Masson no fim da tarde de quinta-feira. O ex-ciclista, ícone das décadas de 70 e 80, era atualmente massagista da equipe Dataro, de Cordeirópolis-SP, e acabou não resistindo a um infarto fulminante em Arapongas, no Norte do Paraná e morreu com apenas 58 anos. O seu corpo foi velado e sepultado em Rolândia, cidade onde residia com a família.
Na comunidade do ciclismo, a perda foi bastante sentida. "Se foi um grande amigo, um ex-ciclista que continuou no esporte depois que parou de pedalar, como massagista. Ele passou toda a sua experiência para essa garotada, era um prazer para ele estar junto. Uma pessoa fantástica, que me passou conselhos quando eu estava começando, chegamos a ser campeões brasileiros juntos", disse o ex-ciclista e técnico da seleção brasileira, Mauro Ribeiro, à Gazeta do Povo.
Além de ajudar ciclistas nas mais diversas fases da carreira e nos times em que trabalhou, Masson também descobriu vários talentos do passado e do presente do ciclismo nacional. "Nos anos 80 Mauro Ribeiro se revelou, na década de 90 surgiu o Pagliarini e agora temos o Arseno. Tudo isso é porque na década de 70 tínhamos o Masson. Ele pavimentou essa estrada para os novos talentos. É uma grande perda", lamentou o presidente da Federação Paranaense de Ciclismo (FPC), Marlon de Paula.
A comunidade dos ciclistas também está de luto. "Devo muito que eu sei no ciclismo ao Masson. Ele foi um pai para mim, o ciclismo perdeu um grande nome, estamos órfãos", afirmou o paranaense Alex Arseno.
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