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A Associação Inglesa de Futebol (FA) apoiaria qualquer opositor a Sepp Blatter digno de credibilidade para a presidência da Fifa este ano, afirmaram fontes à Reuters.

A FA também consideraria escrever a Mohamed Bin Hammam, o presidente da Confederação Asiática de Futebol, para oferecer apoio.

Bin Hammam, um ex-aliado de Blatter, já deu fortes indicações de que considera se candidatar à posição, ainda que não tenha até o momento lançado seu nome oficialmente.

Blatter, que fará 75 anos na quinta-feira e foi nomeado a pessoa mais poderosa do esporte pela jornal inglês The Times na semana passada, busca um quarto mandato com presidente da Fifa, posição que mantém desde que sucedeu o brasileiro João Havelange em 1998.

"Entendemos que três mandatos é o suficiente como presidente da Fifa, e devemos escrever a ele (Bin Hammam) oferecendo nosso apoio", afirmou uma fonte da FA sob a condição de anonimato.

É sabido que a FA ainda guarda mágoa com a forma como a candidatura da Inglaterra para sediar a Copa de 2018 foi descartada pela Fifa em dezembro, e parte da motivação para buscar um novo presidente para a federação aparentemente vem desse episódio.

"A Fifa precisa de uma revisão completa, de uma mudança de liderança e de um homem mais jovem e modernizante à frente", afirmaram fontes.

Não seria a primeira vez que a FA se opõe à presidência de Blatter. Depois de apoiá-lo em 1998, a entidade apoiou Issa Hayatou, presidente da Confederação Africana de Futebol, que foi vencido por Blatter na eleição de 2002. Em 2007, Blatter não sofreu oposição.

"A questão não foi discutida ainda, mas será considerada pela diretoria da FA quando as nomeações tiverem sido encerradas e a agenda do Congresso da Fifa tenha sido publicado", afirmou um porta-voz da FA.

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