Davi e Coritiba já não falam a mesma língua, o que pode até abreviar a passagem do armador pelo Alto da Glória. Há duas semanas, o clube decidiu não exercer a prioridade de compra dos direitos federativos do jogador por considerar o investimento de alto risco, segundo apurou a Gazeta do Povo.
Outro ponto que desagradou a diretoria alviverde seria uma lesão alegada (dores musculares) pelo meia. Porém, de acordo com o departamento médico coxa, Davi está liberado para jogar. "Ele é titular e não vem atuando porque está machucado", ressaltou Ivan Rocha, procurador do atleta, desmentindo a informação oficial do clube.
Depois de um início de temporada arrasador, Davi não rende o mesmo futebol há várias rodadas. Autor de 16 gols em 2011, ele só marcou duas vezes desde a goleada sobre o Palmeiras por 6 a 0, pela Copa do Brasil (5/5). Dos 13 duelos seguintes, jogou três partidas completas, foi substituído em cinco, entrou no decorrer de um embate e ficou fora de quatro confrontos (dois por opção técnica e dois porque os reservas atuaram).
O que reforça a polêmica é que até agora, Davi fez cinco partidas pelo Brasileiro, três a menos do que o limite para transferências para equipes da mesma divisão. E as propostas, de acordo com o estafe do jogador, já começaram a aparecer.
O empresário Luiz Alberto, da L.A. Sports, empresa dona da maior parte dos direitos econômicos do atleta, revelou que tem nas mãos uma oferta pelo atleta e que irá encaminhá-la ao clube.
Segundo ele, o acordo entre as partes é claro. Como o Coxa optou por não investir financeiramente no meia-atacante (o valor por 50% dos direitos gira em torno de R$ 1,4 milhão), o clube facilitaria uma eventual saída. Ou seja, deixaria de cobrar a multa rescisória relativa aos meses restantes do contrato de empréstimo com o Avaí.
"Ele tem 27 anos, tenho mais um ano e meio de contrato com ele. Como não compraram, eles o liberariam para ir para outro clube em caso de boa proposta, até para não prejudicá-lo", diz Luiz Alberto. Ele não revelou o clube interessado, mas garantiu que a proposta é superior à atual e deu a entender que o destino dele não será o exterior.
O superintendente de futebol Felipe Ximenes foi enfático sobre a situação. Disse que é normal acontecerem especulações e que também não seria incomum o atleta permanecer no Coxa até o fim do contrato. Ainda assim, deixou a porta aberta para uma negociação. "Temos uma boa relação com o Luiz Alberto e a multa não seria empecilho".
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