O Instituto Paraná Pesquisas, fundado em 1990, é um parceiro antigo da Gazeta do Povo. Há 14 anos realiza levantamentos para o jornal sobre temas a serem abordados em matérias e reportagens.

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Somente este ano, já foram 26 pesquisas, sobre temas que variam desde o perfil econômico dos paranaenses até o referendo sobre a venda de armas.

Para este levantamento sobre as maiores torcidas do Paraná, foram ouvidas 12,9 mil pessoas – 6,7 mil apenas na capital – com mais de 16 anos, o que a torna a maior pesquisa deste tipo já feita no estado (na terça-feira, a Gazeta publicará o resultado em oito municípios do interior). Para se ter uma idéia, a última pesquisa do Ibope sobre torcidas, divulgada em 2004, entrevistou duas mil pessoas em todo o país (cerca de 200 no Paraná).

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"Para evitar influências sazonais, como um título estadual ou uma boa campanha no Brasileiro, por exemplo, fizemos várias rodadas de entrevistas durante quatro meses (junho a setembro)", explica o diretor da Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo Lopes de Oliveira.

Tal amostra representa um grau de confiança de 95% para uma margem de erro estimada em 1,2% para os resultados gerais. "Seguimos todos os padrões estatísticos, usamos uma amostragem bastante grande e cobrimos quase a totalidade dos bairros. Além disso, a pesquisa ponderou sexo, faixa etária, escolaridade e posição geográfica", comenta Murilo. "Por exemplo, se 3% da população da cidade é de determinado bairro, 3% dos nossos entrevistados foram daquela região", afirma.

"Quarentena"

Murilo é torcedor coxa-branca e assiste com freqüência às partidas do Coritiba nas sociais do Couto Pereira. "Eu mesmo sempre tive esta curiosidade para saber qual é a maior torcida. O problema é que agora terei de tirar uma ‘quarentena’ dos jogos no Alto da Glória, porque os colegas de arquibancada vão pegar no meu pé", brinca.

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