Três meses após a Copa do Mundo, um estudo alerta que o Brasil "perdeu o Mundial" fora de campo. Levantamento feito pela instituição suíça Solidar, em parceria com a alemã Institut Heinrich Böll, concluiu que cidades-sede aumentaram as suas dívidas e o Estado arcou com boa parte dos custos do evento, enquanto a Fifa deixou o país com um lucro recorde (R$ 7,5 bilhões).
"Foi o Mundial mais caro de todos os tempos US$ 13,3 bilhões (R$ 33 bilhões) e afetado por violações de direitos humanos", indicou a Solidar, entidade com 70 anos e que trabalha no desenvolvimento social, citando a repressão contra manifestantes e 250 mil pessoas que teriam sido desalojadas. O documento também mostra que o endividamento das cidades-sede chegou a aumentar em 51%. Mesmo cidades que não receberam jogos tiveram um aumento da dívida de 20%.
No que se refere aos estádios, a constatação é de que o preço médio das arenas (R$ 15,41 mil por assento) ficou duas vezes superior aos estádios da Alemanha (R$ 8,95 mil), em 2006, e da África do Sul (R$ 8,2 mil), em 2010. O estudo também acusa os organizadores de terem erguido quatro "elefantes brancos" seriam Cuiabá, Natal, Brasília e Manaus.
"É escandaloso que a Fifa consiga fazer com que os custos sejam assumidos pelo estado brasileiro, mas que mantenha os lucros", declarou Joachim Merz, representante da Solidar Suisse.
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