Vantagem? Só se for lá pela meia-noite de quinta-feira (5). Até terminar o segundo duelo com o São Paulo, pelas semifinais da Copa Libertadores da América, o Inter não quer saber desse papo de jogar com o resultado conquistado no jogo de ida. A ideia dos colorados é ir ao Morumbi com a postura habitual, defendendo forte, mas sem transformar o campo de ataque em terreno baldio.
"Não pensamos em administrar nada. Com a experiência que esse grupo tem, de jogos decisivos, sabemos que a vantagem só é válida quando o juiz apita o final. Não é nosso pensamento. Temos que entrar em campo, sentir o jogo. A ideia é ir lá e fazer um grande jogo, como estamos fazendo desde a entrada do Celso (Roth), com muita concentração, procurando não levar gols", disse o meia Tinga.
O goleiro Renan faz eco às palavras do colega. E acrescenta que o Inter talvez nem saiba jogar só na defesa.
"Vamos ter que jogar o jogo. Não adianta se preocupar em só se defender. Não é nossa característica. Temos que saber usar a qualidade dos jogadores. Temos que ser inteligentes. Temos uma vantagem, mas podemos esquecer isso", comentou o arqueiro.
Mas o empate serve, e até a derrota por um gol, a partir do 2 a 1, para o Inter chegar à final da Libertadores. O brasileiro que se der melhor na quinta-feira pegará Universidad de Chile ou Chivas, do México, na final da Libertadores.
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