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O torcedor mais desavisado pode se surpreender ao olhar a tabela completa de jogos do Campeonato Para­­­naense 2011. Está todo mundo lá, menos o Londrina Esporte Clube (LEC) e o Grêmio de Esportes Maringá (GEM), os mais tradicionais times do interior do estado.

O sumiço tem explicação. Administrações pouco comprometidas e a ausência total de planejamento quase limaram o Tubarão e o Galo do mapa, o que explica o afastamento da elite do futebol regional por mais uma temporada. E o recomeço tem se mostrado tortuoso. Rebaixado em 2009, o Londrina capenga na Segunda Divisão. Por pouco não caiu mais uma vez no ano passado, fechando a Série B no limite da zona de rebaixamento.

O clube, três vezes campeão estadual (contando o título como Londrina de Futebol e Regatas), aposta na parceria com o empresário Sérgio Malucelli, dono da SM Sports e do Iraty (integrante da Série A), para reviver os bons tempos. A intenção é que o atual elenco do Azulão se transfira para o Norte do Paraná com o fim da Primeira Divisão (leia mais na página 9). "Vai ser feito um time competitivo para encarar essa etapa [a Segunda Divisão do Campeonato Parana­ense], e, a partir daí, nós podemos começar a sonhar com um pouco mais", disse Cláudio Canuto, presidente do LEC, em entrevista ao Jornal de Londrina, integrante do Grupo Paranaense de Comu­­nicação (GRPCOM).

A situação do Grêmio Maringá é ainda mais complicada. Controlado pelo folclórico empresário Aurélio Almeida, conhecido por montar projetos pitorescos e times inexpressivos em diferentes regiões do estado, o clube está afundado na Terceira Divisão. Condição deixada no ano passado pelo seu concorrente direto, o Grêmio Metropolitano Maringá, vencedor do torneio. Apesar dos percalços, Almeida segue otimista, prometendo levar o GEM à Série A nacional em poucos anos. Dá para acreditar?

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