Campeão da Libertadores, do Mundial de Clubes e agora também da Recopa. Nesta quarta-feira, o Internacional venceu o Pachuca por 4 a 0, no Beira-Rio, e conquistou mais um título sul-americano. Depois de perder no México por 2 a 1, o Colorado se recuperou bonito e, sem sustos, construiu o placar com gols de Alex, Pinga, Alexandre Pato e Mosquera, contra.
Antes do início do jogo, a torcida do Inter mostrava confiança na conquista. Muitos colorados foram para o estádio com coroas, uma alusão à possível Tríplica Coroa que seria alcançada com o título da Recopa. O colorido dourado na arquibancada serviu como inspiração.
Goleiro expectador
O primeiro tempo foi todo do Internacional. O goleiro Clemer foi um mero expectador da partida e só teve trabalho para bater tiro de meta ou pegar algumas bolas perdidas na área. O camisa 12 viu, por exemplo, o Inter pressionar o adversário com uma marcação fortíssima e conseguindo, assim, bons ataques desde o início.
Em menos de três minutos, Pinga e Alex perderam boas chances de finalizar para o gol. Foram interceptados pela zaga do Pachuca. Pato teve boa chance também aos oito, após cruzamento de Rubens Cardoso em que o jovem se antecipou e quase acertou o ângulo direito.
O sufoco prosseguiu com Iarley, no minuto seguinte, dando um belo passe para Pato chutar de primeira. O goleiro Calero foi obrigado a fazer a defesa em dois tempos.
Depois deste lance, o Pachuca parecia ter se encontrado no jogo. Equilibrou um pouco as ações no sistema defensivo, e o Inter passou a ter dificuldades. Parecia. Aos 28, Pato lançou Iarley na área e o camisa 10 foi derrubado por Pinto. Pênalti que Alex bateu mal, nas mãos de Calero, mas o goleiro não segurou: 1 a 0 Inter.
A coroada torcida do Inter ficou ainda mais confiante. Ganhou ânimo extra com a expulsão do técnico Enrique Meza. E o os jogadores em campo correspondiam. Criaram mais duas boas chances até o intervalo, com Pato finalizando. Na segunda, o xodó perdeu ao chutar duas vezes seguidas à queima-roupa para grandes defesas de Calero.
Presente do convidado
O segundo tempo começou e Clemer viu a vantagem ampliar. Pato chutou em cima da zaga aos quatro minutos. Wellington Monteiro pegou o rebote e ajeitou para o canhoto Pinga bater de primeira, com o pé direito, colocando no cantinho de Calero.
Por coincidência ou não, o goleiro colorado fez sua primeira defesa logo depois, em chute de Cacho. Nada que assustasse. Logo depois, aos 18, Pato recebeu no bico esquerdo da grande área, iludiu o marcador e chutou rasteiro, por baixo de Calero. Era o gol da tranqüilidade.
Para completar a festa, um presente do convidado. Em contra-ataque rápido, Pinga invadiu a área pela direita e cruzou para Pato. O zagueiro Mosquera tentou cortar e mandou para o gol, marcando contra. Coroa para o Colorado garantida.
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