Internacional e Nacional, do Uruguai, reeditam nesta quinta-feira, às 19h45, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, a decisão da Taça Libertadores de 1980. Naquele ano, o time uruguaio levou a melhor sobre o Colorado de Falcão, Mauro Galvão, Batista e Mário Sérgio, conquistando o título. As duas equipes medem forças pelo grupo 6 da competição, que ainda conta com Pumas, do México, e Maracaibo, da Venezuela.
Apesar de fazer mistério durante a semana, o técnico Abel Braga não deu ouvidos às críticas da torcida, que não gostou do empate em 1 a 1 cedido nos últimos minutos para o Maracaibo, na Venezuela, na última quinta. Apenas uma aletração será feita em relação àquela equipe: a entrada de Perdigão no lugar de Edinho, na vaga de primeiro volante.
A confirmação da melhor campanha da primeira fase do Campeonato Gaúcho, com a vitória de 3 a 1 sobra a Ulbra, no último domingo, deu ânimos ao Colorado. Mas o zagueiro Fabiano Eller disse que, para esta quinta, a exigência para o jogo é muito maior, já que se trata de um jogo chave para a campanha na Libertadores.
"Se a gente conseguir vencer dentro de casa nas três partidas, e conseguindo bom resultado fora, como foi esse empate na primeira partida, acho que a gente se classifica. Então, temos que fazer nosso dever dentro de casa", disse o zagueiro.
Do outro lado, o técnico do Nacional, Martín Lasarte, quer pressão principalmente na saída dos laterais Ceará e Rubens Cardoso. Para isso, o treinador retirou Franco da lateral-esquerda e colocou Leites, jogador com características de marcação. Na frente, Garcés não vai jogar, entrando Castro para fazer dupla com Marquez. Para o zagueiro Mauricio Victorino, o Inter preocupa como toda equipe brasileira, pois tem muito toque de bola e dinâmica:
"Nós estamos concentrados, principalmente, com a defesa", destacou o jogador, que é sobrinho de Waldemar Victorino, autor do gol da vitória do Nacional naquela final de 1980 contra o Inter.
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