A retranca colorada não conseguiu segurar o Pachuca, e o Internacional perdeu por 2 a 1, de virada, o primeiro jogo da decisão da Recopa Sul-Americana, disputado na madrugada desta sexta-feira, no México. Foi a quarta derrota consecutiva do time de Alexandre Gallo, mas o resultado não é nada desesperador. Na próxima quinta, é hora do troco no Beira-Rio.
Como a disputa tem saldo qualificado, uma vitória simples, por 1 a 0, dará o título ao clube gaúcho. O Pachuca joga pelo empate e até pela derrota, desde que faça ao menos dois gols. Se o Colorado ganhar por 2 a 1, a decisão vai para os pênaltis.
Início animador
O Inter foi desde o início aquele time cauteloso que os treinamentos indicavam. O time jogou no 4-5-1, com Fernandão auxiliando Pinga na armação. Na frente, só Pato. Só? Com dois minutos, o moleque já tratou de enlouquecer a zagueirada mexicana. Ele fintou Aguilar duas vezes e mandou o chute, mas para fora.
Foi apenas o esboço do gol. Logo depois, Rubens Cardoso fez lançamento primoroso, do campo de defesa. Pato partiu em disparada, ganhou dos defensores na velocidade e tocou na saída do goleiro para abrir o placar.
O tão sonhado gol saiu cedo. E inflamou os jogadores do Inter, que não cansaram de marcar, correr, pegar. O Colorado voltou a ter a gana do ano passado. Mas ainda falta a sorte. Aos 16, Giménez arriscou o chute, a bola desviou em Mineiro e entrou no gol de Clemer, que nada pôde fazer: 1 a 1.
O azar desestabilizou um pouco o time de Alexandre Gallo. O Pachuca passou a controlar o jogo, enquanto o Inter tinha o contra-ataque, com Pato, como única arma. Recheado de divididas fortes e broncas em campo, o jogo ficou nervoso. A zaga colorada, um pouco atrapalhada, comeu mosca em alguns momentos. Aos 35, Caballero, da entrada da área, forçou Clemer a praticar uma defesa espantosa.
Mais retranca
No segundo tempo, o Inter resolveu adotar postura ainda mais defensiva. Virou jogo de um lado só. Na pressão, o Pachuca girava ao redor da área colorada, à espera de uma brecha para marcar o gol da virada. Quase aconteceu aos dez minutos. Cacho, de cabeça, acertou a trave esquerda de Clemer. Aos 29, Giménez mandou uma bomba, e Clemer fez outro milagre.
Cinco minutos depois, não teve jeito. Giménez, com ótima atuação, desviou cruzamento da direita. Foi a virada. Mesmo assim, ciente do benefício de ter marcado um gol fora, o Inter fez o tempo passar. No fim, Christian ainda marcou um gol, mas foi anulado, porque o assistente estava em campo no momento da cobrança da falta. E a decisão ficou mesmo para o Beira-Rio. A exemplo do que aconteceu inúmeras vezes em 2006, o Gigante vai rugir.
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