Não teve nada dessa história de meio time expulso, briga com o juiz, pênaltis que teimaram em não entrar, mas o Inter, a exemplo do rival Grêmio em 2005, conseguiu fazer de um jogo contra o Náutico o momento do recomeço. A batalha não foi nos Aflitos, e sim no Beira-Rio. E o Colorado, depois de três derrotas nas rodadas iniciais, bateu o oponente pernambucano por 2 a 0 e somou os primeiros pontos no Brasileirão.

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O time de Alexandre Gallo subiu a três, ainda na zona de rebaixamento. O Timbu, estacionado com quatro, é o 15º, perto do grupo da degola. Na próxima rodada, o Náutico recebe o Paraná no sábado. Já o Inter vai a campo no domingo, contra o Santos, no Beira-Rio. Mas antes tem a decisão da Recopa Sul-Americana. Na quinta-feira, o Colorado recebe o Pachuca. Vitórias por 1 a 0 ou dois gols de diferença garantem a Tríplice Coroa para o atual campeão da América e do mundo.

Supremacia colorada no Gigante

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Enfim, uma boa atuação do Inter. Mesmo sem contar com Ceará, Alexandre Pato e Fernandão, poupados, o Colorado foi superior ao Náutico desde o início do jogo. O time de Recife teve uma única chance de gol em todo o primeiro tempo. Mais agudo, o clube gaúcho comandou as ações.

Os comandados de Alexandre Gallo mandaram na partida, mas demoraram a atacar com perigo. Quando conseguiram, marcaram o primeiro gol. Foi com o Iarley, aos 22 minutos. Edinho, feito um tanque, entrou na área pernambucana aos trancos e barrancos. A bola acabou sobrando para o avante, que concluiu com qualidade, sem chance para Gléguer.

Empolgado com o gol, Iarley quase fez mais um na seqüência. Pela direita, dentro da área, o atacante colorado bateu cruzado, forçando o goleiro do Náutico a defender em dois tempos. Aos 30, a única chance dos visitantes no Gigante. Marcel bateu falta com perigo, e Clemer mandou a escanteio.

Só que o Timbu nem teve motivos para se assanhar. Aos 40, Alex recebeu pela direita, cortou para o meio e mandou a bomba, no ângulo. Belo gol. Como desgraça pouca é bobagem, o Náutico teve Alysson expulso na seqüência.

Na etapa final, o Inter diminuiu o ritmo. Mas a equipe de Recife não soube o que fazer. Mesmo depois de Márcio Mossoró ser expulso por reclamação, o Timbu foi inferior ao Colorado. Muito balão, pouca inspiração. Bom para o Inter, que teve a vida facilitada em um jogo que não foi inacreditável, não entrou para a história e não vai virar DVD, mas valeu três pontos preciosos para o clube do Beira-Rio.

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