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Língua solta no boteco 1 – Nada como uma boa conversa no boteco. O problema, às vezes, é tratar assunto sério entre um trago e outro. O presidente do Coritiba, Giovani Gionédis, soltou a língua após a gravação de um programa para a TVA no Bar Madri, em Curitiba, há alguns dias. Entre tapas (leia-se aperitivos espanhóis), Gionédis – sempre dado a um bom papo – comentou a inesquecível eliminação do Coxa no Brasileiro de 2002, ao ser goleado por 4 a 0 para o Gama...

... Das revelações, a que mais chamou a atenção dos atentos ouvintes foi a de que um dos defensores do Coritiba teria vendido o jogo por R$ 10 mil para o Santos. Explica-se: ao Alviverde bastava uma vitória para ficar entre os oito classificados para a fase final daquele Brasileiro. O Peixe torcia por um tropeço alviverde. O Santos, não só se classificou, como foi campeão brasileiro de 2002. Mais uma para o folclore do futebol.

Língua solta no boteco 2 – Ainda no bar, Gionédis também fez os ouvintes darem muita risada. Contou que em um jogo contra o Juventude, em Caxias do Sul, ele estranhou o silêncio na concentração (o time estava hospedado em chalés) e recebeu a notícia de que os jogadores estavam todos na cabana do meia Capixaba. O dirigente foi até o local e soltou um palavrão. Ao abrir a porta e deparou-se com vários jogadores rezando sob o olhar assustado de um pastor evangélico, que o convidou para o culto. Constrangido, Gionédis recusou o sagrado convite.

Um manda-chuva – São fortes nos corredores do Couto Pereira as reclamações de que o Coxa precisa, com urgência, de um diretor de futebol. Desde a mal explicada saída de Domingos Moro, Oscar Yamato e Sergio Ramirez tentam ocupar a função. Sem muito sucesso. Falta alguém que se aproxime mais dos jogadores. Mas sem exageros.

No Atlético? – E por falar em Moro, é bem provável que ele preste serviços como advogado para o Atlético.

Pangaré, avante – Deve render muito bochincho, hoje, a volta de Renaldo aos treinos do Coritiba. Com as duas pernas amarradas, o atacante joga mais que Marcelo Peabiru e Negreiros, para citar apenas dois pangarés que galopam pelo CT da Graciosa.

Inferno astral – Em outubro, mês em que completou 96 anos (dia 12), o Coritiba perdeu todas as partidas no Brasileiro. Começou com a derrota por 3 a 2 para o Paraná, passando pelo Goiás (2 x 0), Paysandu (2 x 1) e a do Atletiba. Além disso, o time está há 21 rodadas oscilando entre o 11.º e 14.º lugar. Isso sim é inferno astral!

Tcheco das Arábias – Depois de uma frustrante passagem pelo Santos, o meia paranaense Tcheco está feliz da vida. Ele foi decisivo para a chegada do Al-Ittihad, da Arábia Saudita, à final da Liga dos Campeões da Ásia. A primeira partida será no próximo dia 26 contra o Al-Ain, dos Emirados Árabes Unidos.

Abraçados em Portugal – Os goleiros Fernando (ex-Coritiba) e Marcos (ex-Paraná) estão em situações parecidas em Portugal. Seus times – União Leiria e Marítimo, respectivamente – ocupam a zona de rebaixamento do campeonato português.

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