Deixa quieto Os dirigentes do Paraná não gostaram do farto espaço dedicado pela imprensa curitibana para explicar o imbróglio envolvendo o volante Batista, no qual o clube foi denunciado pelo Náutico ao STJD pela suposta escalação irregular do jogador em três partidas. "Lá no Recife o maior jornal só deu duas linhas", foi uma das frases mais repetidas na Vila Capanema.
Eu já sabia! A matéria publicada na sexta-feira pela Gazeta do Povo, na qual funcionários do Náutico admitiram ter recebido do Atlético as informações para denunciar o Paraná, não foi recebida com surpresa no Tricolor. Nos bastidores do clube já era dada como certa a participação do rival na história.
Laranja A imprensa especializada de Pernambuco também não tem dúvida sobre o que moveu a ação do Náutico contra o Paraná, no caso Batista: o Atlético. Na imprensa local, o Timbu é tido, abertamente, como "testa-de-ferro". Curiosamente o advogado do Náutico no Rio de Janeiro é o paranaense Oswaldo Sestário, ex-presidente do Londrina.
Alheios O vice-presidente de futebol José Domingos foi taxativo ao desconsiderar uma possível influência do tapetão sobre o ânimo e o rendimento dos jogadores paranistas na vexatória derrota de 4 a 2 para o próprio Náutico, na quinta-feira. "A boleirada não se liga nisso aí", comentou o dirigente.
Um mais um Questionados sobre a possibilidade de bichos atrasados estarem desagradando os jogadores, Domingos e o diretor de futebol Vavá Ribeiro saíram com uma resposta lógica: "Só se paga bicho quando o time ganha, e nós não estamos ganhando ultimamente. Então não há o que estar atrasado."
Projeto O técnico Ney Franco dificilmente irá ficar no Atlético em 2008, caso venha a salvar o clube do rebaixamento. Em entrevista ao canal SporTV, o treinador disse que recebeu uma proposta de um time japonês para iniciar um trabalho em janeiro de 2008. E mais: as negociações "estão adiantadas".
Indignado 1 René Simões ficou irritado com uma reportagem publicada na Gazeta do Povo de quinta-feira. O técnico do Coritiba chegou a lançar uma carta aberta aos torcedores via internet rebatendo o conteúdo do texto jornalístico. Também trocou a euforia, após vencer o Remo, para criticar a matéria que falava do excesso de mudanças no time titular e citava alguns atletas que estão em segundo plano no elenco (descritos pelo jornal como "cartas fora do baralho").
Indignado 2 O jornal abordou, por exemplo, o uso de 31 jogadores em três meses. "31 pode ser um número alto ou baixo? Bem, o Flamengo já usou mais de 40, o América de Natal usou 42, o Ituano, Portuguesa, Santa Cruz, tenho certeza passam desses números. O São Paulo que todos admiram já usou mais de 22. São informações importantes que só há uma forma de saber, ir atrás de números. Por que não fazem isto?", disse René.
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