Munique Nas duas vezes em que entrou em campo na Alemanha, o Brasil viu intrusos correrem pelo gramado durante um bom tempo antes que alguém tomasse providências. Primeiro, no treino aberto ao público em Offenbach, quando um garoto turco driblou a segurança para chegar perto de Ronaldinho Gaúcho já acostumado a ser o alvo principal desse tipo de invasão. Depois, na estréia contra a Croácia, na terça-feira. No fim do segundo tempo, um torcedor da equipe adversária passeou livremente no gramado por quase dois minutos, agitando os braços como se esperando por uma intervenção dos organizadores.
A reincidência não preocupou a Fifa. Pelo menos não a ponto de mudar a estrutura de segurança para o jogo de hoje contra a Austrália, em Munique. O número de profissionais para manter a paz no Allianz Arena, mantido em sigilo, não será reforçado. "Claro que esse tipo de situação nos deixa alerta. Pedimos para que nossos seguranças sejam bem mais cuidadosos para evitar invasões", explicou o assessor de imprensa da organização da Copa em Munique, Kristian Papay.
Sem falar em dados concretos, ele afirmou que a cada dois ou três metros haverá um profissional a postos fora das quatro linhas para impedir novos problemas dentro de campo. A estratégia parece semelhante à de Berlim. Lá, mesmo com uma grande quantidade de gente de colete laranja observando a torcida de dentro do gramado, o engraçadinho croata pintou e bordou em meio aos jogadores. O episódio parece não ter servido de lição.
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