Diante do desinteresse da empresa WTorre após o veto da prefeitura a dois dos empreendimentos previstos no projeto do novo estádio do Coritiba, o clube começa a buscar outras alternativas para tornar o projeto viável. Apesar de não descartar a atual parceira, o Alviverde já tem na manga um plano B.
Em viagem recente à África do Sul para acompanhar as obras em alguns dos estádios que receberão jogos da próxima Copa do Mundo, o vice-presidente do Coritiba, Marcos Hauer, estreitou relações com um grupo de investidores ingleses, que se mostrou bastante animado. Apesar de confirmar o potencial novo parceiro, o clube prefere manter o nome dos investidores em segredo.
"O grupo inglês deve mandar alguns representantes para conhecer o clube e o projeto a convite do Marcos Hauer. Vamos ter uma primeira conversa, assim como tivemos há cerca de um ano com a WTorre", explicou Flávio Kitzig, diretor de planejamento do Coritiba.
O grupo irá administrar quatro dos estádios construídos para a Copa da África do Sul, entre eles o FNB Stadium, de Joanesburgo, que será palco da abertura e da grande final da competição. Kitzig preferiu não revelar maiores detalhes, mas se mostrou animado com a possibilidade do "novo parceiro" assumir as rédeas do sonho alviverde.
Ontem, dirigentes do clube foram à Câmara Municipal se reunir com a bancada alviverde de vereadores. Os políticos receberam inúmeros e-mails após a prefeitura vetar a construção de um shopping e um hipermercado no complexo, por causa da lei de zoneamento do bairro Alto da Glória. O estádio, o hotel, o centro de convenções e o estacionamento já têm o aval do poder público.
Diante da confirmação de que Curitiba será uma das subsedes da Copa de 2014, Kitzig prometeu ficar atento a possíveis benefícios que seriam dados ao rival Atlético para a conclusão da Arena. "Não abrimos mão de um tratamento isonômico. O que será ofertado para o Atlético, terá de ser ofertado para nós. Estamos de olho e cobraremos se necessário", concluiu.
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