A Fifa emitiu comunicado nesta terça-feira para negar que tenha chegado a qualquer conclusão a respeito das denúncias de suposta fraude nos processos de escolha de Rússia e Catar como sedes, respectivamente, das Copas do Mundo de 2018 e 2022. Segundo a entidade máxima do futebol, as investigações ainda ocuparão diversos meses de 2014.
A nota da Fifa é uma resposta a reportagem do The Guardian. O jornal inglês revelou, na semana passada, que Andy Anson, chefe da campanha da Inglaterra pela Copa do Mundo de 2018, foi contactado pelo comitê de ética da Fifa para depor.
"Assim como foi noticiado, o comitê de investigação continua investigando o processo de escolha das sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022. Membros do comitê tentam falar e solicitar informações com representantes de todas as campanhas. Desta forma, o fato de que pedimos um encontro com membros de uma determinada campanha não significa que qualquer específica alegação tenha sido feita contra a campanha ou qualquer confederação associada a ela", respondeu a Fifa.
Ainda segundo a Fifa, o norte-americano Michael J. Garcia, presidente do Comitê de Ética, está liderando o processo como chefe de investigação. Porém, para eliminar qualquer suspeita de conflito de interesses (os EUA eram candidatos para 2018), o independente Cornel Borbely, suíço vice-presidente do comitê, trata da investigação junto aos Estados Unidos.
A Fifa indicou na semana passada que está preocupada, agora, em cuidar que a Copa do Mundo do ano que vem aconteça sem problemas. A entidade deve deixar para depois de julho do ano que vem qualquer novidade sobre esta investigação e também sobre a discussão quanto à mudança de datas na Copa do Mundo de 2022, no Catar.
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