O Atletiba de hoje, às 19 horas, no Couto Pereira, será o clássico de número 338 entre Coritiba e Atlético. Mas, no banco de reservas dos dois times, a conta é diferente. Este será o segundo confronto entre Ivo Wortmann e Geninho à frente de seus clubes. O primeiro, ocorreu em outubro de 2001, e acabou 0 a 0. Foi uma das poucas vezes em que o caminho dos dois técnicos se cruzou. E as impressões deixadas foram totalmente diferentes em cada um.
Para Geninho, nada de importante a ser lembrado. Na memória daquele ano, invariavelmente, há lugar apenas para a cidade de São Caetano do Sul, no título brasileiro do Furacão.
Já Ivo, quando é lembrado do confronto, resolve contar o motivo pelo qual não chega à partida hoje com 100% de aproveitamento ele venceu os outros dois naquele ano: 2 a 0 no Couto; 3 a 2 na Arena.
Ele recorda bem da cena até hoje. O Coritiba tinha pênalti a seu favor. Sem Evair em campo, já estava definido, Juliano cobraria. Eram os únicos dois que treinavam e tinham 100% de aproveitamento. Tão tranquilo que o técnico do Coxa chamou Edinho Baiano à beira do campo para orientar a defesa quando viu que quem corria para a bola era Enílton. O camisa 9 praticamente a entregou para o goleiro Flávio.
"Não dava nem tempo de gritar. Quando vi, sabia que não ia dar certo. Ele nunca havia treinado", lembro Ivo. "Nem vou te contar o que falei para ele no vestiário."
Já Geninho, que vai para seu quarto Atletiba, o quarto no Couto Pereira 0 a 1 em 2002 e 1 a 1 em 2008 , quando o assunto é o Coritiba, diz ser inesquecível mesmo apenas uma partida no ano de 1979. "Eu era goleiro da Francana e perdemos por 2 a 1. O Aladim acertou um chute no ângulo, um golaço". E ri.
Mas Ivo também está de bom humor na véspera do clássico. Indagado se chegou a jogar com Geninho (Ivo atuava na posição de volante), brincou: "Naquela época eu só colecionava figurinha dele."
Embora tente afastar a tensão com algumas piadas, Ivo sabe que a pressão que antecede o clássico é grande. Ele diz que não consegue dormir direito na véspera. Já Geninho olha o clássico com mais distância. Admite a rivalidade, mas tenta equipará-lo a mais um jogo de três pontos. Diz mesmo que encara o confronto como profissional.
"Nada disso vem ao caso. O que vale é o presente, e o adversário está dois pontos na nossa frente", diz Ivo. "Precisamos ganhar do nosso grande rival para atingirmos nosso objetivo, que é terminar na frente e levar dois pontos de vantagem para a outra fase, que é dcisiva", ressalta o atleticano.
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