O bom humor do técnico Lothar Matthäus foi embora juntamente com o seu aproveitamento de 100% no comando do Atlético. O empate de sábado por 2 a 2 com o Iraty na Arena resultado que garantiu o Furacão matematicamente na próxima fase do Paranaense com duas rodadas de antecedência tirou o alemão do sério.
Preocupado com a apatia do time, que não conseguiu administrar a vantagem aberta de dois gols, Matthäus não economizou nas críticas. "Realmente não merecíamos levar para casa mais do que um ponto. Atuamos de uma maneira relapsa e desleixada. Não praticamos nada daquilo que treinamos e conversamos", disse o treinador, em entrevista coletiva logo após a partida com o Azulão.
Num recado direto à diretoria, o técnico creditou a perda dos dois primeiros pontos do clube sob sua gestão à inexperiência dos jogadores. "Não fomos soberanos com o placar de 2 a 0. Cometemos erros individuais que não cabem mais no futebol. Falta experiência, uma voz ativa e com liderança dentro de campo. Falta alguém que tome a bola e arme o jogo. Nosso time é muito novo", reclamou.
"Sempre estamos conversando com a diretoria sobre a contratação de reforços. Precisamos de pelo menos 23 ou 24 jogadores de bom nível para o Brasileiro. Necessitamos ter bons nomes em todas as posições", prosseguiu na avaliação o alemão, que é aguardado hoje no camarote da Brahma na Marquês de Sapucaí.
A revolta de Matthäus também atingiu o árbitro Renato Vieira Júnior. De acordo com o técnico, o apitador foi complacente com a violência do Iraty, que em sua visão não deixou o atacante Dagoberto jogar. "Tenho que agradecer aos céus por um jogador como o Dagoberto ainda estar na nossa equipe e não num hospital. Não tem como o clube protegê-lo dentro de campo. Essa é uma incumbência do árbitro", afirmou ele.
Dagoberto, entretanto, fez analise diferente da marcação do azulão. Para ele, os comandados de Val de Mello não abusaram- das faltas. "Eles marcaram muito, mas não foram desleais. Eu também não quero ficar me preocupando com isso. Só quero jogar futebol", comentou o xodó atleticano.
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