Bekele é tetra nos 10.000 m
O etíope Kenenisa Bekele confirmou a condição de grande astro das provas de fundo e conquistou ontem, em Berlim, o quarto título mundial consecutivo nos 10.000 metros. Assim, ele iguala a marca de Haile Gebrsselassie, campeão em 1993, 95, 97 e 99. Bekele percorreu a distância em 26min45s11, novo recorde do Campeonato Mundial. Zersenay Tadesse, da Eritrea, e o queniano Moses Dnuema Masai completaram o pódio. O corredor de 27 anos também é campeão olímpico e recordista mundial nos 5.000 e 10.000 metros.
Berlim - O choro de Yelena Isinbayeva e a incompreensão dos torcedores russos marcaram o terceiro dia de provas do Mundial de atletismo, em Berlim. A fase da multirrecordista russa não poderia ser pior. Depois de perder o GP de Londres, em julho, a atleta terminou sem classificação a decisão do salto com vara, esporte que domina desde 2004, ontem.
O ouro ficou com a polonesa Anna Rogowska, única a saltar 4,75 m, e que já havia derrotado Isinbaieva na Inglaterra. A também polonesa Monika Pyrek e a norte-americana Chelsea Johnson ficaram com a prata ambas com 4,65 m. Considerada uma das favoritas, a brasileira Fabiana Murer não conseguiu ultrapassar os 4,65 m e terminou na quinta colocação em Berlim.
"São coisas do esporte, do destino. Tinha mesmo de perder, não há uma desculpa, ou uma explicação", lamentou a russa, que quebrou em 17 oportunidades o recorde mundial.
Confiante, Isinbaieva colocou o sarrafo em 4,75 m logo em sua primeira tentativa e errou o salto. Depois, ela tentou, sem êxito, por duas vezes pular 4,80 m. Acabou eliminada, para estupor do público, que considerava o triunfo favas contadas.
"Não acho que tenha errado na escolha das alturas ou da vara. Talvez esteja dando mais atenção à minha vida privada e precise focar mais no esporte."
A russa fez questão de agradecer ao público alemão, e mesmo triste, atendeu a todas as solicitações de entrevista.
"Não tenho do que reclamar. Adoro o público alemão e eles sempre me apoiam muito. Só posso falar aos meus fãs que vou continuar trabalhando duro para voltar ao topo", disse.
"Dia estranho"
O fracasso de Isinbayeva aumentou ainda mais a decepção de Fabiana Murer com seu quinto lugar. Dona da segunda melhor marca do ano, a brasileira parou em 4,65 m. "Era um dos mundiais mais fáceis. Sem a americana (a lesionada Jennifer Stuckzinski), e com algum algumas falhas das favoritas", disse Murer. "Não torço contra a Isinbayeva. Preferia era subir ao pódio com ela competindo. Mas foi um dia estranho. Desde o aquecimento não estava confortável", completou.
Fim do ano legislativo dispara corrida por votação de urgências na Câmara
Teólogo pró-Lula sugere que igrejas agradeçam a Deus pelo “livramento do golpe”
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Frases da Semana: “Alexandre de Moraes é um grande parceiro”