Sobe
"Indianos"
Os dois maiores destaques do Atlético, Gustavo Marmentini e Bruno Pelissari, passaram parte de 2014 no futebol da Índia.
Ricardo Silva
O zagueiro começou inseguro, mas cresceu no decorrer da partida, sendo o principal nome do setor defensivo rubro-negro.
Desce
Mário Sérgio
O lateral-direito destoou do restante da equipe, em especial no primeiro tempo, quando cometeu erros que renderam boas chances ao Cascavel.
Jorge Preá
O ex-atleticano entrou em campo como ameaça no ataque, mas não levou perigo ao gol do arqueiro Alexandre.
Marcelo Vilhena vê inconsistência do elenco e ousadia na hora errada
O Atlético iniciou contra o Cascavel os trabalhos da terceira geração do seu projeto sub-23. O time de 2015 tem características um pouco diferentes daqueles que representaram a equipe no Paranaense de 2013 e 2014. Ciente das peculiaridades do seu elenco, Marcelo Vilhena apresentou um discurso bem compreensivo sobre o empate por 0 a 0 entre as duas equipes.
Diante dos erros e acertos do grupo, achou o placar injusto. Nem por isso se iludiu. "Talvez o 1 a 1 fosse um resultado mais condizente com o que foi o jogo. Pelo pouco tempo e combinação de jogadores que vieram de momentos diferentes." A avaliação foi positiva. "Alguns tiveram consistência, outros ainda não. Falta um pouco de maturidade, mas eles vão adquirindo durante a competição", acrescentou Vilhena.
A pouca idade do elenco atleticano não pode ser usada como desculpa, já que o projeto privilegia justamente o desenvolvimento dos jogadores. Durante o jogo contra o Cascavel a imaturidade incomodou Vilhena. Para ele a equipe sofreu muito no fim da partida pelo desgaste físico, e mesmo assim tentou forçar o jogo. Isso trouxe problemas para setor defensivo. "Temos jogadores ousados, mas algumas vezes a ousadia nos colocou em risco. Eles têm de aprender a dosar isso em setores e momentos do jogo."
Vilhena garante que alertou aos jogadores sobre as dificuldades que eles iriam encontrar, passando pelas suas próprias limitações, o campo pesado e até a possibilidade de chuva. Contudo o time só não teve um melhor desempenho porque sofreu para se reconhecer em campo. É o caso de Juninho, que se destacou na Copa do Brasil sub-20, mas lesionou-se e só na semana passada passou a treinar com o grupo. "Alguns jogadores nem sequer conhecem o perfil dele. O Juninho tem uma extrema velocidade e poderíamos ter usado isso nas bolas diretas contra o alto bloco do Cascavel. Além do gramado, faltou o conhecimento da própria equipe. Isso prejudicou o entrosamento", afirmou Vilhena.
A terceira versão do Atlético sub-23 começou o Paranaense com as mesmas dificuldades das anteriores: falta de ritmo de jogo e inexperiência. Some-se a isso o campo pesado e a reclamação de um pênalti não dado pelo árbitro Felipe Gomes da Silva e tem-se o empate por 0 a 0 com o Cascavel, ontem, no interior.
"Sabíamos das dificuldades, do campo pesado e o clima quente. Esse um ponto lá na frente vai nos favorecer. Somos muito novos ainda e a equipe tende a evoluir", avaliou o goleiro Alexandre, que desbancou Lucas Macanhan, titular no vice-campeonato da Copa do Brasil sub-20.
O grande temor do técnico Marcelo Vilhena era justamente sobre como reagiriam os garotos do Atlético quando a bola rolasse. Considerando os titulares, a média de idade era de apenas 21,4 anos. Dos 14 jogadores utilizados, apenas seis tinham alguma rodagem no time principal rubro-negro. Lula, zagueiro que jogou a Série B pelo Boa, completava a fração "experiente" do grupo.
Do outro lado, o Cascavel, campeão da Divisão de Acesso, tinha jogadores rodados como Henrique Dias, carrasco do Rubro-Negro no Paranaense de 2008, conquistado pelo rival Coritiba, e Jorge Preá, que inclusive defendeu o Furacão em 2009.
A velocidade atleticana do meio para a frente, especialmente pelos pés de Gustavo Marmentini, foi a marca do primeiro tempo. Com ela o Furacão criou e forçou o adversário a cometer muitas faltas, tanto que os donos da casa encerraram o primeiro tempo com os zagueiros Alex e Maurício e o volante Duda amarelados.
O Atlético teve dificuldade com espaços deixados nas laterais e bolas perdidas pelo meio. Vilhena cobrou mais atenção. "Ele pediu para minimizarmos os erros. Estamos entregando a bola. Não é mérito deles. Temos de rodar mais a bola e explorar essa fraqueza deles. Estamos forçando muito por dentro", disse o volante Matteus, na volta do intervalo.
Cryzan e Juninho entraram no lugar de Damasceno e Júnior Barros exatamente para rodar mais a bola. Embora o Atlético tenha conseguido mais posse de bola, a velocidade do jogo caiu até porque o gramado pesado causou desgaste excessivo aos atletas.
O técnico do Atlético testou um terceiro atacante para tentar mudar esse panorama. Embora mais "esperto", o time perdeu em organização. Sem apoio dos alas, especialmente de Mário Sérgio, o ritmo diminuiu. Nos minutos finais os atleticanos pediram pênalti em bola desviada no braço do zagueiro Maurício após um bate-rebate na área. O árbitro ignorou a pressão.
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