O Coritiba tem um novo capitão. Com a deserção do zagueiro Anderson, a braçadeira passa para o meio-campista Jackson, o mais experiente entre os titulares. Aos 32 anos, o maranhense de Codó terá a missão de comandar (e acalmar) o jovem time coxa-branca no jogo de hoje, contra o Náutico.

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"A idade serve para isso também. Os mais jovens até brincam comigo, me chamam de mestre, mas continua igual. Não mudou nada. Vou procurar orientá-los da mesma maneira que eu vinha fazendo. Não tem mistério", disse o camisa 8.

Homem de poucas palavras e avesso à badalação, Jackson agradece, mas recusa o papel de líder. "O capitão se diferencia dos outros apenas por usar a braçadeira. Em campo, todo mundo tem de exercer sua liderança. Somente com união, com um ajudando o outro é que conseguiremos continuar na Copa do Brasil", afirmou ele.

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Se recusa a função de orientador oficial, o jogador, por outro lado, reconhece a importância tática que tem para o time. No domingo, na vitória por 4 a 1 sobre o J. Malucelli, o técnico Estevam Soares o deslocou do meio para ala-direita quando a partida ainda estava empatada. E foi justamente pelo setor, em uma jogada individual de Jackson, que o Coxa marcou o segundo gol e abriu caminho para a goleada que resultou na classificação às semifinais do Estadual.

"Mal saímos de uma pedreira e já temos outra pela frente. Desde que cheguei aqui no Coritiba, eu procuro ajudar da melhor forma possível", comentou. "A aplicação e a superação serão fundamentais. Temos 90 minutos para conseguir a vaga. Não adianta nos precipitarmos", ensinou.