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 | Jonathan Campos / Gazeta do Povo
| Foto: Jonathan Campos / Gazeta do Povo

Mesmo após anunciar a venda de camisetas em seu site para custear as despesas com o tratamento médico de uma grave lesão no punho direito, a ginasta Jade Barbosa não recebeu qualquer contato da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG). Na noite deste domingo, ela voltou a acusar a entidade de negligência. "Eles te usam até o ponto que dá e depois te jogam fora", disparou, em entrevista à "Rádio Gaúcha". Jade afirmou mais uma vez que a CBG sabia da gravidade de seu problema e escondeu o fato para que ela disputasse as Olimpíadas de Pequim. "Eu não sabia de nada o que estava acontecendo. Eu acho que a Confederação tinha completa noção, porque eu fiz exames em janeiro de 2008, dizia que eu estava com muita dor, reclamava, fazia exames de 15 em 15 dias. Eles falavam para mim que não era nada, mas eu só tomava remédio e remédio. Só fui saber a lesão que eu tinha quando voltei para o Rio e procurei o meu médico. Eles tinham que se responsabilizar mais, porque eu morei na seleção quatro anos. Eu era menor de idade", criticou

A CBG, porém, se disse disposta a ajudar caso seja procurada pela família da atleta ou pelo seu clube, o Flamengo. Leia mais .

Jade, que ainda não sabe se terá que passar por uma cirurgia, ressaltou ainda que o Comitê Olímpico Brasileiro também deveria tomar providências sobre o seu caso.

"É interessante o Comitê Olímpico Brasileiro ajudar todos os atletas antes das Olimpíadas, não só dar uniforme. Acho que deveria haver um investimento maior, porque chega nas Olimpíadas e todo mundo quer cobrar medalha. Aí fica difícil", declarou.

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