O Japão ainda deseja manter a candidatura para sediar a Olimpíada de 2020, apesar do golpe sofrido pelo país com os efeitos do terremoto, seguido por um tsunami, e da crise nuclear, informou o Comitê Olímpico Japonês (JOC) nesta quarta-feira (23).
O JOC disse que estava "muito surpreso" com o recente comentário feito pelo italiano Mario Pescante, membro do Comitê Olímpico Internacional, que disse ter sido informado pelo embaixador do Japão em Roma que país havia decidido não prosseguir com a candidatura por conta do desastre.
"O JOC está considerando a candidatura de 2020. Nós não mudamos a nossa política", afirmou Yasuhiro Nakamori, diretor de relações internacionais do JOC. O dirigente disse que o JOC vai realizar uma reunião estratégica na próxima terça-feira e tomar uma decisão final sobre a candidatura em julho.
"Nós temos um monte de coisas a fazer para tomar uma decisão, ainda que tenhamos experiência, algum conhecimento e planejamento, através das atividades da candidatura de 2016", explicou.
O presidente da JOC, Tsunekasu Takeda, se reuniu com o presidente do COI, Jacques Rogge, em Lausanne, na Suíça, na semana passada para discutir os esforços de socorro no Japão. Nenhuma das sedes dos Jogos Olímpicos de 1964, quando o país sediou a competição, foram danificadas no terremoto.
Os comitês olímpicos nacionais têm até 1º de setembro para definirem os nomes das cidades candidatas ao COI. Roma é a única cidade até agora que foi oficialmente indicada pelo seu comitê nacional. A África do Sul deverá apresentar uma proposta, com Durban sendo a mais provável candidata. As cidade de Madri, Istambul, Dubai e Doha estão entre outros potenciais candidatas.
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