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Você falou em "botar os pingos nos is" depois da derrota para o Figueirense. O que quis dizer?Temos de corrigir os erros, não tomar gol de bola parada. O jogo contra o Figueirense é daqueles definidos em detalhes. Time que quer ser cam­­peão como a gente não pode dar essas bobeiras. Eles, quando perdiam a bola, passavam atrás da linha. Não fizemos, tem de corrigir.

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O time se acomodou?

Não. A gente tomou dois sustos que não esperava, Ipatinga e Duque em casa. E eles não vão brigar por título. Na verdade, não nos encontramos. Mas não é momento de desespero. Tem de ter tranquilidade e sabedoria. Não pode ser esquecido o que fizemos até então. Era a melhor campanha no cenário nacional, várias vitórias consecutivas. Sem desespero, vamos vencer.

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Existe algum problema de relacionamento ou financeiro?

Não. A gente está tranquilo, a diretoria tem feito tudo por nós, especialmente pela realidade do clube. O que aconteceu mesmo é que a gente não esteve nos nossos dias. Não tem o que reclamar ou cobrar.

Como está o ambiente entre os jogadores?

O ambiente é de preocupação, ló­­gico, porque futebol é resultado. As três derrotas deram uma baqueada. Mas nós não temos muito tempo, temos de levantar a guarda. Tem de deixar o ambiente como era antes, as brinca­­deiras tem de existir. Se tiver só ten­­são, obrigação, aí não chega a lugar nenhum. Não é por­­que perdemos três jogos que vamos deixar a alegria. A gente vive 100% o Coritiba.