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A goleada sobre o Marília amenizou apenas em parte os efeitos da crise no Alto da Glória. Se dentro de campo o time voltou a briga por uma vaga na Série A, nos bastidores a cúpula alviverde ainda sente os reflexos da troca de socos e pontapés entre jogadores e torcida, semana passada, no Aeroporto Afonso Pena.

Um dos protagonistas da confusão, Jefferson não é mais jogador do Coritiba. O atacante acatou o coro dos torcedores e acertou ontem sua rescisão contratual com o clube. A expulsão, sábado, contra o Marília, e a conseqüente perseguição da arquibancada foram as últimas cenas do centroavante com a camisa 9 coxa-branca. Além dos sete gols, a passagem de Jefferson por Curitiba ficou marcada pelo lance que fraturou o maxilar de Artur, numa dividida de bola, em março. O goleiro precisou se afastar por dois meses.

Outra medida adotada pela cúpula alviverde foi a restrição ao trabalho da imprensa. Conhecido por ser um clube democrático, conceito pregado pelo presidente Giovani Gionédis, o Coritiba adotou postura semelhante ao rival Atlético na relação com os jornalistas, limitando o acesso dos profissionais a dois dias da semana.

Somente dois atletas, selecionados pelo departamento de comunicação coxa, e o técnico Paulo Bonamigo darão entrevistas. A mesma regra valerá nos jogos.

Império

Absolvida pelos dirigentes, a Império Alviverde terá de prestar esclarecimentos à Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Curitiba amanhã, às 14 horas, sobre os incidentes no aeroporto.

"A questão da briga está sendo resolvida pela polícia de São José dos Pinhais. A reunião é uma precaução para que não aconteça algo semelhante. Outro tumulto pode acarretar uma ação civil pública e até a destituição da torcida", explicou João Henrique Vilela da Silveira, responsável pelo procedimento instaurado no Ministério Público.

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