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O paranaense Jihad Kohdr vai ter que esperar a última etapa do World Championship Tour (WCT), em Pipeline, no Havaí, para saber se consegue subir à elite do surfe mundial. Ele terá que torcer pelo Brasileiro Raoni Monteiro ou pelo norte-amercicano Tim Reyes na derradeira prova do circuito – que vai de hoje até o dia 20.

Jihad ocupa atualmente a 17.ª posição no ranking WQS (divisão de acesso). somente os 15 primeiros garantem passagem para a elite em 2006. Porém alguns surfistas que já são do WCT competem no acesso para aumentar sua pontuação e evitar um rebaixamento (esse é o caso de Raoni e Reyes). Caso essa dupla consiga figurar entre os 27 melhores do ano ao fim da prova em Pipeline, Jihad estará na Primeira Divisão no ano que vem.

Na despedida do WQS 2005, em Sunset, também no Havaí, Andy Irons, competidor da casa, deu um show nas direitas de 2,5 metros de altura da terça-feira, quase batendo o recorde de pontos do campeonato nas duas primeiras baterias que disputou, mas o australiano Jake Paterson conseguiu duas ondas excelentes na grande final e faturou pela segunda vez o título da etapa. O carioca Yuri Sodré foi o melhor brasileiro e terminou em sétimo lugar.

A festa australiana começou nas semifinais com o jovem Jarrad Howse, que precisava de um quinto lugar em Sunset e conseguiu exatamente essa posição para ganhar de Jihad a última vaga na lista dos 15 melhores.

Outro paranaense, Peterson Rosa, luta na competição que começa hoje para se manter no WCT. Caso o rebaixamento seja evitado, e Jihad consiga sua vaga, o Brasil poderá ter 10 representantes na elite em 2006 – os outros são Raoni Monteiro, Victor Ribas, Paulo Moura, Bernardo Pigmeu, Marcelo Nunes, Adriano de Souza, Pedro Henrique e Yuri Sodré.

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