O jogador do Cruzeiro e da seleção brasileira de vôlei Wallace foi vítima de um ato racista na derrota de seu time no clássico contra o Minas, em Belo Horizonte, na noite de quarta-feira. Segundo o clube, a partir do segundo set, uma torcedora do Minas começou a gritar ofensas racistas contra ele, chamando-o de "macaco". "Não dá para aceitar. É lamentável. Sinceramente nunca gostei da torcida daqui", disse Wallace.
Ele também disse que olhou para a arquibancada, tentou identificar a pessoa, mas não conseguiu. Os gritos da torcedora foram captados pela Sportv, emissora que transmitia ao vivo a partida.
"É muito revoltante escutar uma coisa dessas, não dá para aceitar. Foi até melhor eu não ter conseguido ver a pessoa, pois eu podia ter perdido a cabeça na hora. Isso me tirou um pouco do jogo", disse Wallace ao site do time após a partida.
O Cruzeiro pediu que o fato fosse registrado no relatório do jogo e levado para análise da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). A torcedora não foi identificada até o momento.
O Minas venceu o clássico por 3 sets a 2. O Cruzeiro era o líder da Superliga e caiu para a segunda colocação. O Minas é o quinto.
Histórico
Não foi a primeira vez que a Superliga é envolvida em caso de preconceito vindo da arquibancada. No ano passado, houve grande polêmica com o caso de homofobia que envolveu o central Michael, do Vôlei Futuro.
Em jogo contra o próprio Cruzeiro, em Contagem, torcedores chamavam o jogador de "bicha. O Vôlei Futuro levou o caso à Justiça Desportiva, e o Cruzeiro recebeu uma multa de R$ 50 mil.
Como a eleição de Trump afeta Lula, STF e parceria com a China
Alexandre de Moraes cita a si mesmo 44 vezes em operação que mira Bolsonaro; acompanhe o Entrelinhas
Policial federal preso diz que foi cooptado por agente da cúpula da Abin para espionar Lula
Rússia lança pela 1ª vez míssil balístico intercontinental contra a Ucrânia
Deixe sua opinião