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Os médicos do Cruzeiro ainda não sabem as razões do infarto sofrido pelo volante Diogo, de 20 anos. Em entrevista coletiva, Luís Roberto Felipe, superintendente médico da Raposa, diz ainda não ser possível fazer um diagnóstico preciso sobre o jogador. Ele garante, porém, que o atleta escapou por pouco da morte.

"Se o clube não tivesse o desfibrilador, Diogo teria morrido por um mal súbito", diz o médico, que apresentou todos os exames feitos pelo jogador durante a pré-temporada (tais como ecocardiogramas e testes ergométricos) nesta quarta-feira.

No Hospital Mater Dei, Diogo passou por uma minicirurgia para desobstruir a artéria coronária, que causou o infarto. Também foi instalado um stent (mola que dilata a artéria), mesmo procedimento ao qual foi submetido o atacante Washington, ex-Atlético-PR.

"Foi feito um cateterismo, o stent foi colocado com sucesso, a artéria foi aberta, e o fluxo do sangue foi restaurado", explica Marcos Andrade, responsável pelo CTI do hospital.

As causas do infarto ainda estão sendo estudadas. Acredita-se na possibilidade de ele ter tido uma arteriosclerose (acúmulo de gorduras, carboidratos, cálcio ou outras substâncias que causam o espessamento das paredes das artérias), mais característico em pessoas com idade superior a 35 anos.

"Espero que o Diogo esteja apto a retomar as atividades normalmente. Mas voltando a jogar futebol, ele vai merecer um cuidado especial", completa Luís Roberto Felipe.

Diogo fazia tratamento no departamento médico do Cruzeiro quando sentiu-se mal. O jogador continua no CTI, onde deverá permanecer por pelo menos mais 72 horas sob observação, recebendo cuidados especiais.

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