Algumas horas depois da cassação do presidente do Guarani, Leonel Martins de Oliveira, ocorrida durante a madrugada, os jogadores surpreenderam na tarde desta terça-feira e deram mais uma notícia bombástica para os torcedores do clube de Campinas. Com quatro meses de salários atrasados, o elenco ameaçou não jogar contra o Goiás, no sábado, no Estádio Brinco de Ouro, pela última rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.

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Na tarde desta terça-feira, os jogadores do Guarani se reuniram com representantes do Sindicato dos Atletas do Estado de São Paulo (Sapesp) e convocaram uma entrevista coletiva. O porta-voz do elenco foi o atacante Fabinho, ídolo da torcida e um dos atletas com mais tempo de clube. De acordo com ele, os atletas irão treinar normalmente durante a semana, mas existe a possibilidade de não entrarem em campo diante do Goiás, na partida que irá decretar a permanência na Série B ou o rebaixamento.

"Esperamos que até sexta-feira alguém possa nos passar uma parte do que temos direito, seja diretoria ou empresários. Não dá para esperar mais. Vamos treinar durante a semana, mas a gente não garante que vamos entrar em campo. Se depender de nós, não vamos cair, mas agora estamos em outra situação", destacou Fabinho. Ao lado do atacante, na sala de imprensa do Guarani, estavam todos os outros 23 jogadores do elenco.

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Caso os jogadores realmente entrem em greve, o Guarani deve utilizar alguns juniores contra o Goiás, aumentando ainda mais o drama da torcida, que ainda convive com o risco de rebaixamento. Com 49 pontos, o clube de Campinas está 13ª colocação e precisa de um simples empate na última rodada para se garantir na Série B.