A possível premiação que os jogadores do Goiás receberiam de pessoas ligadas ao Internacional na partida de domingo, no Serra Dourada, foi motivo de polêmica no treinamento do Corinthians nesta terça-feira.

CARREGANDO :)

- Ético não é, mas no país que a gente se encontra acontece. Não é ético pessoas na política roubando milhões enquanto muita gente passa dificuldade. Isso acontece no Brasil – afirmou o zagueiro Marinho.

O zagueiro afirmou que acredita na existência da mala preta, mas garante que nunca se beneficiou dela.

Publicidade

- Nos dois anos que eu joguei para não cair (Guarani em 97 e 98), muito foi falado sobre isso. Nós tínhamos quatro jogos em 97 e estavam dando dinheiro para os outros times, mas não percebi motivação a mais para outros times. Às vezes, a fonte não é nem do clube que está disputando isso. É difícil falar sobre isso. Na minha conta não veio dinheiro algum – afirmou o zagueiro.

O meia Carlos Alberto também reconheceu a existência da prática no futebol brasileiro.

- Não recebi dinheiro para ganhar um jogo, mas já teve adversário que recebeu dinheiro para ganhar da gente – afirmou o jogador.

O técnico Antônio Lopes contrariou o discurso dos jogadores e afirmou que não acredita na existência da mala preta.

- Não acredito nessa situação. Não acho que isso pode acontecer no futebol. Nunca tomei conhecimento – afirmou o treinador corintiano.

Publicidade